quarta-feira, 27 de abril de 2011

Convite para Reunião Ampliada Rumoa ao 10° Congresso da UEE

Saudações
Convido a todos estudantes de Ribeirão e região para atividade que vai ocorrer nos dias 14 e 15 de Maio na cidade de Piracicaba, vamos ter uma reunião ampliada com todas as lideranças universitárias do Estado para preparar o 10° Congresso da UEE que vai ocorrer nos dias 23 a 26 de Junho na cidade de Piracicaba.

É importante que todos aqueles que tiveram a oportunidade de participar do Coneg em São Paulo também participem desta atividade e quem não foi poderá participar e se interar das principais pautas do movimento estudantil universitário de nosso Estado.

Quem tiver interesse em participar desta atividade me mande um email para fabiosardinha@hotmail.com confirmar com nome completo e telefone além do curso e faculdade que estuda, está incluido o transporte e alojamento com alimentação, para termos condições de organização solicito que quem tiver interesse em participar me mande os dados até o dia 06 de Maio para podermos agendarmos o transporte com antecedência, precisamos organizar melhor o movimento em nossa cidade e para isso sugiro para quem ainda não tem diretório estudantil organizado entre em contato comigo para que eu possa ajudar a montar e levar algum material para ajudar nesta organização fundamental para quem é universitário,  abaixo segue informações sobre a nossa reunião ampliada, uma grande abraços e no aguardo para sairmos com uma grande delegação de nossa cidade rumo a Piracicaba.

14
Maio

9h – Chegada das Delegações e Recepção

12h– Almoço

13h – Abertura da Reunião da Direção Estadual Ampliada:

Thiago Andrade – Presidente Estadual da UJS
SP e Coordenador Geral do Mov. Transformar o Sonho e Realidade.

Debate sobre a Tese do Movimento:“Transformar o Sonho em Realidade” e Apresentação sobre o próximo time da UEE
SP

André Tokarski – Presidente Nacional da UJS

Augusto Chagas– Presidente da UNE

Carlos Eduardo– Presidente da UEE

Renata Petta– Coordenadora Nacional do Movimento Universitário da UJS

18h - Jantar

21h– Show de Lançamento do 10º Congresso da UEE SP e Virada Cultural de Piracicaba

15
Maio

11h – Ato de Lançamento da Chapa Unificada para o 10º Congresso da UEE SP

Mesa:

Thiago Andrade – Presidente da UJS
SP

Augusto Chagas – Presidente da UNE

André Tokarski – Presidente UJS

Pedro Campos – Presidente da JPL

Thiago Ventura – Vice- Presidente da UNE e membro da DS

Antônio Ananias – Secretario Geral da UNE e Presidente da JPL
SP

Thalita Martins – Diretora da UNE e membra do Movimento Mudança

Tarcísio Boa Ventura – Presidente da UPES

Carlos Eduardo Siqueira – Presidente da UEE
SP

Jéssika Martins – Vice-Presidente da UEE
SP

Leandro Teodoro – Diretor da UEE
SP

Camila Severo – Diretora de Mulheres da UEE
SP

Priscila Cazzeli – Presidente da UMES
SP

Yan – Presidente da UBES

13h – Churrasco e Confraternização


10º Congresso da UEE-SP será em Piracicaba de 23 a 26 de junho

Encontro deve reunir mais de 1.500 estudantes no interior de São Paulo para discutir o papel social da universidade brasileira e eleger nova diretoria e presidente da entidade; confira as informações abaixo e saiba como participar

A União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) convoca os estudantes paulistas rumo a Piracicaba. A cidade do interior do estado sediará o 10º Congresso da entidade, que ocorrerá entre os dias 23 a 26 de junho, na Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).

O município vai receber mais de 1.500 universitários, de acordo com a organização do evento. Além de deliberar sobre questões importantes do movimento estudantil paulista, os jovens vão eleger a nova diretoria e o presidente da entidade.

Um grande congresso está sendo preparado. Durante quatro dias, estudantes de todo o estado poderão participar de atividades e debates sobre temas diversos como cultura, movimento estudantil, comunicação, universidades privadas e públicas. Um dos destaques será uma mesa sobre a Copa do Mundo de 2014, onde será discutida a participação e o protagonismo dos estudantes neste grande projeto.

Está previsto também a realização do Seminário Estadual de Educação com o tema “O papel social da universidade brasileira! Educação, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia!”. Segundo a organização, nomes como o do senador por São Paulo Eduardo Suplicy, o da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, do jornalista Paulo Henrique Amorim e do atual ministro dos Esportes Orlando Silva estão sendo cogitados para participarem do evento.

“No congresso, vamos ter um grande ato do movimento social, com a presença de parlamentares, líderes sociais, deputados e educadores. Realizaremos ainda uma bonita atividade em homenagem aos ex-presidentes da UEE. Esperamos contar coma presença de José Dirceu e José Serra, nomes importantes que passaram pela nossa entidade”, conta o atual presidente da UEE-SP, Carlos Eduardo Siqueira.

Balanço da gestão

Há dois anos à frente da entidade e prestes a deixar o cargo, Carlos acredita que conseguiu dar continuidade à tradição das UEEs espalhadas em todo o país de ampliar a luta dos estudantes. “Participamos ativamente da gestão da entidade e mobilizamos os estudantes e a juventude paulista para os principais eventos nacionais, fora que nestes dois anos mobilizamos a nossa base em torno dos CAs e DCEs. Fizemos uma bela jornada de lutas e organizamos diversos debates no interior das universidades” afirma.

A UEE-SP fez fez parte ainda da conquista do apoio de parlamentares de diferentes partidos para que o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº 9 possa ser votado a qualquer momento na Assembléia Legislativa de São Paulo, garantindo que 50% dos recursos do Fundo de Participação dos Estados seria destinado para educação, meio ambiente e ciência e tecnologia, nos moldes da campanha nacional da UNE e da UBES pelos 50% do Pré-sal para a educação

“Queremos que todos os recursos sejam aplicados na infra-estrutura da educação paulista, ou seja uma reforma educacional na qual conste no Plano Estadual de Educação de São Paulo reformas estruturais como: reconstrução de estruturas das universidades e escolas, modernização da rede de computadores de universidades e escolas, implementação de lousas digitais nas salas de aulas, construção da universidade de ensino tecnológico do estado e a criação do fundo estadual de assistência estudantil”, pontua.

Segundo Carlos, nas manifestações contra o aumento abusivo da passagem de ônibus em São Paulo, a UEE-SP estava lá: “Nas passagens atuamos nas primeiras horas do aumento, apresentamos uma mini-reforma para o transporte da capital, na verdade não só na capital, pois o aumento foi em todo o estado e organizamos diversas mobilizações com outras organizações! Lutamos pelo passe-livre e a meia passagem nos municípios”, explica.

“Muita coisa ainda tem que ser feita, mas sabemos que o movimento estudantil de São Paulo esta em plena recuperação do seu papel de formador de opinião e conquista a cada dia seu espaço na sociedade paulista”, finaliza o presidente.

Piracicaba: palco do 10º Congresso da UEE-SP

Localizada no interior de São Paulo, a cidade de Piracicaba sempre recebeu de braços abertos o movimento estudantil. Em 1980, sediou o 32º Congresso da UNE (CONUNE) recebendo mais de 5 mil estudantes de todo o país, na época com o receio de uma repressão pelo regime militar.

Em 1982, a entidade retorna a Piracicaba, desta vez para o histórico 34º CONUNE que elegeu a primeira mulher presidente da UNE, Clara Araujo. Porém, uma tensão envolvia os estudantes. O presidente da entidade na época, Javier Alfaya, era um cidadão espanhol que tinha sua liberdade vigiada e diariamente comparecia a Polícia Federal correndo o risco de expulsão do país por ser um estrangeiro ligado a atividades políticas.

No final de 2010 o movimento estudantil volta novamente à cidade, através de uma visita do presidente da UEE-SP, Carlos Eduardo, acompanhado do presidente da UNE, Augusto Chagas e outros dirigentes das entidades.

O prefeito da cidade Barjas Negri recebeu as estudantes e cumprimentou a iniciativa escolher Piracicaba para sediar o 10º Congresso da UEE-SP. “Vejo com bons olhos este evento. É algo bom para cidade e, por isso, vamos fazer o que é possível dentro da estrutura administrativa”. Barjas lembrou que, na década de 80, era secretário de Educação e esteve envolvido no Congresso realizado na cidade. “Fiquei maluco na ocasião”, disse, aos risos, desejando sucesso aos estudantes e se colocando a disposição para a viabilização do evento.

Como participar do 10º Congresso da UEE-SP

O credenciamento para o 52º Congresso da UNE já inclui a participação no encontro da entidade paulista. Para quem ainda não se credenciou e quer participar, basta procurar o DCE da sua universidade para saber outras informações a respeito de caravanas e inscrições.

Você também pode falar direto com a UEE-SP pelo telefone (11) 5539-0060 ou tirar dúvidas pelo email 10congressoueesp@gmail.com .



O custo para os delegados, ou seja, os estudantes que vão representar a instituição, com direito a voto no Congresso, é de R$ 50,00 . Para os suplentes também.

Para os observadores, que podem participar de todas as atividades (mas não votam), incluindo os shows e debates, o valor é de R$ 60,00 .

Em ambos os casos, a alimentação e o alojamento estarão garantidos. Não deixe para a última hora. Forme já a sua delegação.

Rumo ao 52º Congresso da UNE

Os delegados que participarão da décima edição do Congresso da UEE-SP também serão os estudantes que representarão o estado no 52º Congresso Nacional da UNE. Os paulistas irão se reunir junto com universitários de todo o país para eleger a nova diretoria da entidade, entre os dias 13 e 17 de julho em Goiânia.

Além de definir a nova diretoria que estará a frente da UNE nos próximos dois anos, o CONUNE é o principal fórum de deliberações do movimento estudantil, promovendo discussões sobre temas importantes para os estudantes como educação e política.



Serviço:

O que? 10º Congresso da UEE-SP

Quando? 23 a 26 de junho de 2011.

Onde? UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba - Rodovia do Açúcar, km 156 - Piracicaba (SP)

Como? (19) 3124-1515 ou http://www.ueesp.org.br

quarta-feira, 20 de abril de 2011

UEE-SP convoca o 10º Congresso da entidade

Abaixo segue informações sobre o 10 Congresso da UEE, será um importante fórum de debates sobre a educação do nosso País e o papel da universidade, lembrando que levamos uma delegação de nossa cidade para o coneg em SP onde as principais faculdades de nossa cidade participaram com um delegado cada e quem participou deste processo também poderá participar deste congresso em Piracicaba e depois em Goiânia do Congresso da UNE, todo esta mobilização é importante para debatermos o Plano nacional de educação que vai balizar as diretrizes para a educação em nosso País nos próximos 10 anos, temos um grande desafio pela frente e o que está em jogo é o futuro de nossa nação e nossa juventude será protagonista deste processo, abaixo mais informações.
Encontro deve reunir mais de 1.500 estudantes no interior de São Paulo para discutir o papel social da universidade brasileira e eleger nova diretoria e presidente da entidade; confira as informações abaixo e saiba como participar

A União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) convoca os estudantes paulistas rumo a Piracicaba. A cidade do interior do estado sediará o 10º Congresso da entidade, que ocorrerá entre os dias 23 a 26 de junho, na Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP).

O município vai receber mais de 1.500 universitários, de acordo com a organização do evento. Além de deliberar sobre questões importantes do movimento estudantil paulista, os jovens vão eleger a nova diretoria e o presidente da entidade.

Um grande congresso está sendo preparado. Durante quatro dias, estudantes de todo o estado poderão participar de atividades e debates sobre temas diversos como cultura, movimento estudantil, comunicação, universidades privadas e públicas. Um dos destaques será uma mesa sobre a Copa do Mundo de 2014, onde será discutida a participação e o protagonismo dos estudantes neste grande projeto.

Está previsto também a realização do Seminário Estadual de Educação com o tema “O papel social da universidade brasileira! Educação, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia!”. Segundo a organização, nomes como o do senador por São Paulo Eduardo Suplicy, o da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, do jornalista Paulo Henrique Amorim e do atual ministro dos Esportes Orlando Silva estão sendo cogitados para participarem do evento.

“No congresso, vamos ter um grande ato do movimento social, com a presença de parlamentares, líderes sociais, deputados e educadores. Realizaremos ainda uma bonita atividade em homenagem aos ex-presidentes da UEE. Esperamos contar coma presença de José Dirceu e José Serra, nomes importantes que passaram pela nossa entidade”, conta o atual presidente da UEE-SP, Carlos Eduardo Siqueira.

Balanço da gestão

Há dois anos à frente da entidade e prestes a deixar o cargo, Carlos acredita que conseguiu dar continuidade à tradição das UEEs espalhadas em todo o país de ampliar a luta dos estudantes. “Participamos ativamente da gestão da entidade e mobilizamos os estudantes e a juventude paulista para os principais eventos nacionais, fora que nestes dois anos mobilizamos a nossa base em torno dos CAs e DCEs. Fizemos uma bela jornada de lutas e organizamos diversos debates no interior das universidades” afirma.

A UEE-SP fez fez parte ainda da conquista do apoio de parlamentares de diferentes partidos para que o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº 9 possa ser votado a qualquer momento na Assembléia Legislativa de São Paulo, garantindo que 50% dos recursos do Fundo de Participação dos Estados seria destinado para educação, meio ambiente e ciência e tecnologia, nos moldes da campanha nacional da UNE e da UBES pelos 50% do Pré-sal para a educação
“Queremos que todos os recursos sejam aplicados na infra-estrutura da educação paulista, ou seja uma reforma educacional na qual conste no Plano Estadual de Educação de São Paulo reformas estruturais como: reconstrução de estruturas das universidades e escolas, modernização da rede de computadores de universidades e escolas, implementação de lousas digitais nas salas de aulas, construção da universidade de ensino tecnológico do estado e a criação do fundo estadual de assistência estudantil”, pontua.

Segundo Carlos, nas manifestações contra o aumento abusivo da passagem de ônibus em São Paulo, a UEE-SP estava lá: “Nas passagens atuamos nas primeiras horas do aumento, apresentamos uma mini-reforma para o transporte da capital, na verdade não só na capital, pois o aumento foi em todo o estado e organizamos diversas mobilizações com outras organizações! Lutamos pelo passe-livre e a meia passagem nos municípios”, explica.

“Muita coisa ainda tem que ser feita, mas sabemos que o movimento estudantil de São Paulo esta em plena recuperação do seu papel de formador de opinião e conquista a cada dia seu espaço na sociedade paulista”, finaliza o presidente.

Piracicaba: palco do 10º Congresso da UEE-SP

Localizada no interior de São Paulo, a cidade de Piracicaba sempre recebeu de braços abertos o movimento estudantil. Em 1980, sediou o 32º Congresso da UNE (CONUNE) recebendo mais de 5 mil estudantes de todo o país, na época com o receio de uma repressão pelo regime militar.

Em 1982, a entidade retorna a Piracicaba, desta vez para o histórico 34º CONUNE que elegeu a primeira mulher presidente da UNE, Clara Araujo. Porém, uma tensão envolvia os estudantes. O presidente da entidade na época, Javier Alfaya, era um cidadão espanhol que tinha sua liberdade vigiada e diariamente comparecia a Polícia Federal correndo o risco de expulsão do país por ser um estrangeiro ligado a atividades políticas.

No final de 2010 o movimento estudantil volta novamente à cidade, através de uma visita do presidente da UEE-SP, Carlos Eduardo, acompanhado do presidente da UNE, Augusto Chagas e outros dirigentes das entidades.

O prefeito da cidade Barjas Negri recebeu as estudantes e cumprimentou a iniciativa escolher Piracicaba para sediar o 10º Congresso da UEE-SP. “Vejo com bons olhos este evento. É algo bom para cidade e, por isso, vamos fazer o que é possível dentro da estrutura administrativa”. Barjas lembrou que, na década de 80, era secretário de Educação e esteve envolvido no Congresso realizado na cidade. “Fiquei maluco na ocasião”, disse, aos risos, desejando sucesso aos estudantes e se colocando a disposição para a viabilização do evento.

Como participar do 10º Congresso da UEE-SP

O credenciamento para o 52º Congresso da UNE já inclui a participação no encontro da entidade paulista. Para quem ainda não se credenciou e quer participar, basta procurar o DCE da sua universidade para saber outras informações a respeito de caravanas e inscrições.

Você também pode falar direto com a UEE-SP pelo telefone (11) 5539-0060 ou tirar dúvidas pelo email 10congressoueesp@gmail.com .

O custo para os delegados, ou seja, os estudantes que vão representar a instituição, com direito a voto no Congresso, é de R$ 50,00 . Para os suplentes também.

Para os observadores, que podem participar de todas as atividades (mas não votam), incluindo os shows e debates, o valor é de R$ 60,00 .

Em ambos os casos, a alimentação e o alojamento estarão garantidos. Não deixe para a última hora. Forme já a sua delegação.

Rumo ao 52º Congresso da UNE

Os delegados que participarão da décima edição do Congresso da UEE-SP também serão os estudantes que representarão o estado no 52º Congresso Nacional da UNE. Os paulistas irão se reunir junto com universitários de todo o país para eleger a nova diretoria da entidade, entre os dias 13 e 17 de julho em Goiânia.

Além de definir a nova diretoria que estará a frente da UNE nos próximos dois anos, o CONUNE é o principal fórum de deliberações do movimento estudantil, promovendo discussões sobre temas importantes para os estudantes como educação e política.


Serviço:

O que? 10º Congresso da UEE-SP

Quando? 23 a 26 de junho de 2011.

Onde? UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba - Rodovia do Açúcar, km 156 - Piracicaba (SP)

Como? (19) 3124-1515 ou http://www.ueesp.org.br



Da Redação

quarta-feira, 6 de abril de 2011

I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas


I Encontro Estadual
de Blogueiros Progressistas.
Procure fazer sua inscrição até o dia 13/04,
para as reservas do almoço de sábado e domingo,incluídos na taxa de inscrição.
Restaurante Villa Fiore
E também para reservas no Hotel Brigadeiro
Acompanhem mais informações sobre as
inscrições, postagens, no Blog do I Encontro de SP:
http://www.encontrosp.blogspot.com/
Siga o Twitter do I Encontro em SP
@BlogueirosSP

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Deputado Luis Alberto-(PT-BA) - Racismo

Depois de assitir ao video acho que não precisamos de comentar mais nada só que se cumpra a lei.

Boca no Trombone - Barrar os preconceitos

Mais uma vez, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) volta à ribalta. Notório defensor da ditadura militar brasileira (1964-1985), este parlamentar disparou ofensas racistas e homofóbicas no programa CQC, da TV Bandeirantes. Entrevistado pela cantora Preta Gil, associou namoro com uma negra à promiscuidade. Surpreso com a repercussão do que dissera, tentou se corrigir, dizendo que havia sido mal interpretado: tinha se referido, na realidade, aos homossexuais (como se isso diminuísse a carga de preconceito).


Bolsonaro é um parlamentar veterano. Eleito seis vezes consecutivas (na última, recebeu mais de 120 mil votos), é porta-voz de posições ultraconservadoras no quesito costumes e abertamente reacionárias no plano político. Representa, certamente, setores da sociedade brasileira nostálgicos do período ditatorial e simpatizantes de métodos brutais no tratamento da criminalidade comum (chegou a defender a tortura para traficantes de drogas e sequestradores).


Que fique claro: mesmo divergindo do que diz o deputado, entendemos que ele pode falar o que quiser. Não estamos mais numa ditadura, a livre expressão foi um direito duramente conquistado. No entanto, as leis em vigor no país proíbem, por exemplo, manifestações de racismo e esta fronteira não pode ser ultrapassada, sob pena de punições legais. O Ministério Público e as Comissões internas do Congresso Nacional já estão se movimentando para investigar se Bolsonaro infringiu a legislação antirracista (o racismo é crime imprescritível) e/ou se quebrou o decoro parlamentar (neste caso, seu mandato pode ser cassado).


A nós, sociedade civil organizada, cabe repudiar com veemência todo e qualquer preconceito, educar a população numa cultura de acolhimento e respeito às diferenças e derrotar, pela informação e nos espaços político e jurídico, o obscurantismo representado pelas correntes sociais que se espelham e são espelhadas, por exemplo, no deputado Jair Bolsonaro.


Diretoria da ASA – Associação Scholem Aleichem de Cultura e Recreação


Prof. Dr. Wlaumir Doniseti de Souza
Graduado em Filosofia e Pedagogia
Mestre em História
Doutor em Sociologia






"Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar
além" (LEMINSK, Paulo. Distraído Venceremos. São Paulo: Brasiliense, 1987)



A MALDIÇÃO DA EXEGESE CRISTÃ FUNDAMENTALISTA

SOBRE O CONTINENTE AFRICANO E SUA DIÁSPORA


“Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polemica”.

“sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome...”

"Sendo possivelmente o 1o. Ato de homossexualismo da história. A maldição de Noé sobre canaã toca seus descendentes diretos, os africanos"



"O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África".


Essas são frases proferidas, verbalmente e / ou por escrito pelo deputado federal Marco Feliciano, de Orlândia - SP, e que vieram à tona nos últimos dias.
O nobre deputado afirmou, ainda, que a sua colocação "Não foi racista. É uma questão teológica".
Essa teoria não é nova. Foi desenvolvida no período da escravização da população africana nas Américas, para aplacar os dramas de consciência dos cristãos, que se utilizaram de um crime de lesa humanidade, a escravidão, para aprisionar, traficar, matar e explorar, acumulando os bens e privilégios econômicos, sociais e culturais que a população branca usufrui no mundo até os dias atuais.
Entre o final do século 15 e o início do século 16, período no qual se estruturava a escravização dos africanos, com autorização expressa do papa Nicolau V, através bula romanus pontifex, teve início também a construção das representações racistas do povo africano. O padre Manoel da Nóbrega, por exemplo, afirmou “Por serdes descendentes de Can e terdes descoberto a vergonha de seu pai deverão os negros serem escravos dos brancos por toda a eternidade".
A escravidão e as maldições são recorrentes e naturalizadas nos textos bíblicos, tanto no velho como no novo testamentos, mas nenhum deles vincula estas questões ao continente africano ou a seu povo.
Analisemos como exemplo o trecho bíblico especificamente utilizado pelos escravocratas de outrora e pelos racistas de hoje, para dissimular sob um suposto “manto religioso” a sua verdadeira intenção de violentar e explorar a população negra, o da “maldição de Noé”:


“Os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, Can e Jafé; Can é o pai de Canaã. Esses três foram os filhos de Noé e a partir deles se fez o povoamento de toda a terra.
Noé, o cultivador, começou a plantar a vinha. Bebendo vinho, embriagou-se e ficou nu dentro de sua tenda. Can, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai e advertiu, fora, a seus dois irmãos. Mas Sem e Jafé tomaram o manto, puseram-no sobre os seus próprios ombros e, andando de costado, cobriram a nudez de seu pai; seus rostos estavam voltados para trás e eles não viram a nudez de seu pai. Quando Noé acordou de sua embriaguez, soube o que lhe fizera seu filho mais jovem. E disse:


- Maldito seja Canaã! Que ele seja, para seus irmãos, o último dos escravos.

E disse também:


- Bendito seja Iahweh, o Deus de Sem, e que Canaã seja seu escravo! Que Deus dilate a Jafé. Que ele habite nas tendas de Sem, e que Canaã seja teu escravo! “


(Gênesis, 9)

Em outro trecho, a bíblia fala da descendência de Can e das áreas geográficas ocupadas por eles, nenhuma na África:

“Os filhos de Can: Cuche, Mizraim, Pute e Canaã. Os filhos de Cuche: Seba, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá são Sebá e Dedã. Cuche também gerou a Ninrode, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra. (...) O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. Desta mesma terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir, Calá,e Résem entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade). Mizraim gerou a Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim, Patrusim, Casluim (donde saíram os filisteus) e Caftorim. Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e Hete,e ao jebuseu, o amorreu, o girgaseu, o heveu, o arqueu, o sineu,o arvadeu, o zemareu e o hamateu. Depois se espalharam as famílias dos cananeus.Foi o termo dos cananeus desde Sidom, em direção a Gerar, até Gaza; e daí em direção a Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa. São esses os filhos de Can segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações”.(Gênesis 10)


Os racistas sempre se pautam na manipulação da informação e das pessoas, de maneira medíocre e superficial, com o simples propósito do exercício do poder, através da negação do outro, da sua cultura, dos seus direitos. Ao longo da história, sempre procuraram se proteger sob alguma elaboração pseudo-teológico, pseudo-filosófico ou pseudo-científico, mas suas teorias nunca resistem a um olhar mais apurado.

Não existe “maldição bíblica” sobre o Continente Africano e sua descendência espalhada pelo planeta através da escravidão, mas existe sim a “maldição” provocada pela exegese mentirosa de cristãos fundamentalistas em cima dos textos bíblicos, como o deputado Marco Feliciano, e que constitui a base de sustentação do racismo e das suas diversas facetas de violência contra a população negra, ao longo da história do contato do povo africano e sua diáspora com a chamada “civilização cristã”.

Como bem escreveu Jomo Keniatta, um dos grandes líderes das lutas contra o domínio europeu sobre a África:


"Quando os missionários chegaram, os africanos tinham a terra e os missionários tinham a Bíblia. Eles nos ensinaram a rezar de olhos fechados. Quando nós os abrimos, eles tinham a terra e nós tínhamos a Bíblia"


As estruturas de pensamento e poder da sociedade contemporânea, foram construídas tendo como sustentação pseudo-verdades racistas, utilizadas como instrumentos de dominação e exploração. Para justificar a escravidão nos negaram humanidade, cultura, liberdade, capacidade intelectual, valores e sentimentos. Formataram uma possibilidade MONO de ser, de viver e enxergar o mundo, na qual tudo e todos que não trazem em si as marcas da Europa e do cristianismo, não devem ter o direito de existir, a não ser que neguem a si próprios. Na busca da manutenção dos privilégios construídos durante a escravidão, continua-se a alimentar esse pensamento reducionista, que nega aos africanos e à sua descendência qualquer valoração positiva, e ao mesmo tempo os vincula a valores negativos.

O parlamentar imputa ao continente africano o satanismo, quando na verdade os africanos só descobriram a existência desse ser mítico cristão, que disputa o poder sobre os seres humanos com Deus, quando os próprios cristãos invadiram a África. Práticas e seitas satanistas permeiam os registros históricos que os cristãos fizeram sobre si próprios na Europa Medieval, mas não são encontradas na memória histórica dos povos africanos.

Nos acusa também de paganismo. A palavra “pagão” vem do latim "paganus", que é aquele que mora no "pagus", no campo, na natureza, e que a respeita. Nesse sentido as comunidades tradicionais africanas praticam o paganismo sim, pois consideram que toda a natureza é viva, é sagrada e deve ser preservada com condição essencial para a existência humana. Na busca de acumulação de capital, através da destruição da natureza mundo afora, passaram a vincular as concepções de mundo que se contrapunham a esta prática, como anti-cristianismo. Tivessem os cristãos respeitado esse princípio de sabedoria extrema quando se espalharam pelo planeta terra como uma mazela, não estaria hoje a própria vida humana sendo inviabilizada.


Mas não se trata de uma atitude individual do deputado. Ele apenas rompeu com uma espécie de “etiqueta” ou “consenso” nacional de negação das práticas e do pensamento racista que permeiam a nossa sociedade. O silêncio “consensual” sobre o racismo no Brasil não é mais possível, pois a organização do povo negro na busca de seus direitos tem avançado a cada dia. Queremos nossa história e nossa cultura nas escolas; queremos garantidos os nossos direitos naturais e constitucionais à vida, à igualdade, ao trabalho, à saúde, à educação formal; queremos o direito de ser, de vivenciar nos tradições; e isso implica em diminuir privilégios, em diminuir a “cota” 99% branca nas estruturas de poder, nas universidades...

Pois é, nobre representante do povo no Congresso Nacional, temos a pele negra como a noite, não por alguma maldição divina, e sim pela concentração de melanina que nos protege do sol, mas que infelizmente não nos protege da violência dos racistas. Por isso, só nos resta recorrer à lei que pune o racismo como crime, uma conquista recente do povo negro, num país que nos discrimina há séculos.

Ribeirão Preto, 31 de março de 2011

CENTRO CULTURAL ORÙNMILA


-


"Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os caçadores" Provérbio Yorubano