terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Procon quer garantir oferta gratuita de sacolas

http://jovempan.uol.com.br/noticias/2012/01/procon-quer-garantir-oferta-gratuita-de-sacolas.html

O que se esconde atrás do all star vermelho e veniz juvenil

Recebi por email este material que demonstra a relação $ideológica$ da ex vereadora Soninha Francine PPS e o Governo do Estado, eu até que me simpatizava com ela na apóca que apresentava um programa na Cultura, mas o tempo e o poder revelam as pessoas...

'São criminosos', diz Soninha, sobre moradores do Pinheirinho

Agência O GloboPor O Globo (pais.online@oglobo.com.br) | Agência O Globo –  10 horas atrás
Foto: AEA ex-vereadora e pré-candidata a prefeitura de São Paulo pelo PPS, Soninha Francine, causou polêmica no Twitter ao chamar os moradores do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, de 'criminosos tirando proveito da situação e não pessoas comuns defendendo sua terra'.

Coluna: 'Esse pessoal da favela'
Relatora da ONU critica ação policial
O post gerou reação de centenas de seguidores de Soninha. Depois do ocorrido, Soninha escreveu em seu blog uma mensagem de explicação com uma foto dos moradores do conjunto segurando pedaços de pau com pregos e barras e ferro.
- Se são trabalhadores, lamento, escolheram método de bandidagem. O que pretendem, 'matar ou morrer'?
A desocupação no Pinheirinho aconteceu no último domingo e levantou críticas do ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, e da própria presidente Dilma Roussef que teria classificado a desocupação de 'barbárie'.
http://ranzinzices.blogspot.com/2012_01_01_archive.html#2720885039243829233

Soninha Francine, hoje, publicou mais uma de suas tradicionais imbecilidades, ao classificar os ex-moradores do Pinheirinho como "criminosos aproveitadores". Não é de hoje que todos conhecem o aguerrimento com o qual a moça defende, com unhas e dentes (mais dentes), o PSDB (especialmente José Serra, mas, com a imbecilidade de hoje, Geraldo Alckmin).

Pois bem. Consulta simples e rápida no Portal da Transparência do Governo de SP (http://www.transparencia.sp.gov.br/pessoal.html) faz com que notemos que todo esse apoio é absolutamente desinteressado, lastreado unicamente em convicções ideológicas e no conteúdo programático tucano.

Vejamos:

1.

Nome: Neide Ferreira Gaspar.
Parentesco com Soninha Francine: mãe.
Cargo: Assistente Técnico de Gabinete I
Órgão: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Vínculo: cargo em comissão (livre nomeação, sem concurso público)
Vencimentos mensais: R$ 3.388,00

2.

Nome: Sarah Marmo Azzari.
Parentesco com Soninha Francine: filha.
Cargo: Diretor I
Órgão: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Vínculo: cargo em comissão (livre nomeação, sem concurso público)
Vencimentos mensais: R$ 3.061,90

3.

Nome: Rachel Marmo Azzari Domenichelli.
Parentesco com Soninha Francine: filha.
Cargo: Assistente Técnico Coordenador
Órgão: Secretaria do Meio-Ambiente do Estado de São Paulo
Vínculo: cargo em comissão (livre nomeação, sem concurso público)
Vencimentos mensais: R$ 5.570,77

P.S.: Os vencimentos informados são os que constam do Portal Transparência, não sendo improvável que a remuneração efetiva seja "vitaminada" com diárias e afins.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pinheirinho, Cracolândia e USP: em vez de política, polícia!

por Raquel Rolnik

Domingo, 22 de janeiro de 2012, 6h da manhã, São José dos Campos (SP). Milhares de homens, mulheres, crianças e idosos moradores da ocupação Pinheirinho são surpreendidos por um cerco formado por helicópteros, carros blindados e mais de 1.800 homens armados da Polícia Militar. Além de terem sido interditadas as saídas da ocupação, foram cortados água, luz e telefone, e a ordem era que famílias se recolhessem para dar início ao processo de retirada. Determinados a resistir — já que a reintegração de posse havia sido suspensa na sexta feira  – os moradores não aceitaram o comando, dando início a uma situação  dramaticamente violenta  que se prolongou durante todo o dia e que teve como resultado famílias desabrigadas, pessoas feridas, detenções e rumores, inclusive, sobre a existência de mortos.

Nos últimos 08 anos, os moradores da ocupação lutam pela sua permanência na área. Ao longo desse tempo, eles buscaram firmar acordos com instâncias governamentais para que fosse promovida a regularização fundiária da comunidade, contando para isto com o fato de que o terreno tem uma dívida  milionária de IPTU com a prefeitura. O terreno pertence à massa falida da empresa Selecta, cujo proprietário é o especulador financeiro Naji Nahas, já investigado e temporariamente preso pela Polícia Federal na operação Satiagraha. No fim da semana, várias foram as idas e vindas judiciais favoráveis e contrárias à reintegração, assim como as tratativas entre governo federal, prefeitura, governo de Estado e parlamentares para encontrar uma saída pacífica para o conflito.Com o processo de negociação em curso e com posicionamentos contraditórios da Justiça, o governo do Estado decide armar uma operação de guerra para encerrar o assunto.


03 de janeiro de 2012, região da Luz,  centro de São Paulo. A Polícia da Militar inicia uma ação de “limpeza” na região denominada pela prefeitura como Cracolândia. Em 14 dias de ação, mais de 103 usuários de drogas e frequentadores da região foram presos pela polícia  com uso da cavalaria, spray de pimenta e muita truculência. Em seguida, mais de trinta prédios foram lacrados e alguns demolidos. Esta região é objeto de um projeto de “revitalização” por parte da prefeitura de São Paulo, que pretende concedê-la “limpinha” para a iniciativa privada construir torres de escritório e moradia e um teatro de ópera e dança no local. Moradores dos imóveis lacrados foram intimados a deixar a área mesmo sem ter para onde ir. Comerciantes que atuam no maior polo de eletroeletrônicos da América Latina, a Santa Efigênia , assim como os moradores que há décadas vivem ali, vêm tentando, desde 2010, bloquear a implantação deste projeto, já que este desconsidera absolutamente suas demandas.


08 de novembro de 2011, 05h10 da manhã, Cidade Universitária, São Paulo.Um policial aponta a arma para uma estudante de braços levantados, a tropa de choque entra no prédio e arromba portas (mesmo depois de a polícia já estar lá dentro), sem deixar ninguém mais entrar (nem a imprensa, diga-se de passagem), nem sair, tudo com muita truculência. Este foi o início do processo de desocupação da Reitoria da Universidade de São Paulo, ocupada por estudantes em protesto à presença da PM no Campus. Os estudantes são surpreendidos por um cerco formado pela tropa de choque e cavalaria, totalizando mais de 300 integrantes da Polícia Militar. Depois de horas de ação violenta, são retirados do prédio e levados presos mais de 73 estudantes. Camburão e helicópteros acompanham a ação.
O que estes três episódios recentes e lamentáveis têm em comum?
Os três eventos envolvem conflitos na gestão e ocupação do território. Os três são situações complexas, que demandariam um conjunto de políticas de curto, médio e longo prazo para serem enfrentados. Os três requerem um esforço enorme de mediação e negociação.
Entretanto, qual é a resposta para esta complexidade conflituosa? A violência, a supressão do diálogo, o acirramento do conflito.

Alguém poderia dizer — mas por quê os ocupantes do Pinheirinho resistiram? Por que não saíram imediatamente, evitando os feridos e as feridas da confrontação?
Porque sabem que, para quem foi “desocupado” ou” lacrado” nestas e outras reintegrações e “limpezas”, sobra a condição de sem-teto. Ou seja, para quem promoveu a reintegração ou a limpeza, o fundamental é ter o local vazio, e não o destino de quem estava lá, muitos menos as razões que levaram aquelas pessoas a estar lá naquela condição e seu enfrentamento e resolução. “Resolver” a questão é simplesmente fazer desaparecer o “problema” da paisagem.
Mais grave ainda, nestas situações a suposta “ilegalidade” ( ocupação de terra/uso de drogas) é motivo suficiente para promover todo e qualquer  tipo de violação de leis e direitos em nome da ordem, em um retrocesso vergonhoso dos avanços da democracia no país.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Hino da UNE

Linda música em homenagem a nossa gloriosa UNE,verdadeiro hino composto por Vinicius de Moraes na voz de Carlos Lyra, uma homenagem a todos estudantes do Brasil que ergueram a bandeira da UNE em defesa de um País justo, soberano e democrático,De pé a jovem guarda,A classe estudantil, Sempre na vanguarda,A trabalhar pelo Brasil...



Entidades estudantis entregam carta de reivindicações ao novo ministro da Educação logo no primeiro dia útil de gestão

Excelentíssimo senhor ministro de Estado da Educação Aloizio Mercadante,

Nós, do movimento estudantil brasileiro, representados pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) trazemos os nossos cumprimentos pela nomeação a essa pasta, assim como as nossas primeiras palavras, contribuições e reivindicações, sob a expectativa de um diálogo sincero e colaborativo entre o MEC e os estudantes durante a gestão que se inicia.

A nossa tradição de lutas e participação decisiva em momentos diversos da história brasileira, ao longo de três quartos de século, confere à UNE, UBES e ANPG a obrigação de acompanhar de perto as ações do poder público, em especial no que diz respeito à conquista da educação de qualidade, para todos, como chave do desenvolvimento e da correção de injustiças sociais históricas de nosso país.

Atualmente, o movimento estudantil brasileiro mobiliza-se, por todo o Brasil, carregado de um sentimento misto entre o otimismo e a apreensão para que as conquistas do crescimento econômico brasileiro nos últimos anos sejam, de fato, revertidas em investimentos na sua estrutura educacional. Não nos agrada, em absoluto, que o Brasil seja a sexta economia do mundo e possua ainda índices tão negativos para a sua educação pública, atestados pelos mais diversos rankings internacionais.

Ansiamos pela melhoria das escolas e universidades em todos os estados, pela erradicação do analfabetismo, melhor remuneração de professores e funcionários, garantida por um piso nacional, mais assistência estudantil, ampliação do acesso e da qualidade nas instituições de ensino tanto nas grandes cidades como nos menores lugarejos, caminhando na direção de uma profunda reformulação do Ensino Médio e de uma verdadeira reforma universitária no Brasil.

Acreditamos estar vivendo o novo Brasil, onde as possibilidades de participação popular, empoderamento da juventude, inclusão social, desenvolvimento científico e tecnológico batem à porta. No entanto, sabemos que o objetivo não será alcançado sem a ampliação expressiva do financiamento direto da educação pública.

Não é tolerável que o pagamento da dívida pública seja escandalosamente superior aos investimentos na educação e que os juros reais praticados no país, os mais altos do mundo, provoquem um repuxo em nosso desenvolvimento. Mesmo em um cenário de crise, diante da perspectiva de apertos financeiros, a educação deve ser preservada de qualquer percentual de corte no orçamento.

Temos a certeza de que as mudanças que tanto queremos serão vislumbradas, somente, com a aplicação de, pelo menos, 10% do PIB brasileiro diretamente nesse setor. Defendemos também a destinação de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal exclusivamente para a educação, ciência, tecnologia e inovação.

A atual luta dos estudantes brasileiros pelos 10% do PIB e 50% do Pré-Sal honra os sonhos daqueles que estiveram entre nós em outras épocas e chegaram a perder suas vidas na militância por um país mais justo e soberano. Trazemos, intactas, as esperanças de Honestino Guimarães, Edson Luís, Helenira Resende, Alexandre Vanucchi Leme e tantos outros que acreditaram na real transformação social brasileira.

A nossa geração pode alcançá-la erguendo a bandeira da educação pública. Somos jovens, somos muitos e não nos furtaremos do papel que temos na definição do futuro do país.

Reconhecemos e valorizamos importantes iniciativas do MEC no último período como o ProUni, o Reuni, o Enem, o novo FIES, o PRONATEC e outros projetos. No entanto, aguardamos melhorias nestes programas e exames, além de outras iniciativas que possam consolidar uma política educacional ainda mais democrática, sólida e justa.

São nossas reivindicações:

1 -Destinação de 10% do PIB para a educação
2-Destinação de 50 % do Fundo Social do Pré-sal para a educação, ciência, tecnologia e inovação;
3- R$ 85 bilhões para o orçamento da educação em 2012;
4- Erradicação do analfabetismo do Brasil até 2016;
5- Contratação imediata dos professores e servidores previstos e complementação de recursos de investimento necessários para a conclusão do REUNI;
6- Estabelecimento imediato de mesa de negociação composta pela entidades representativas de estudantes, professores, servidores e reitores com vistas a um novo e mais ousado plano de reestruturação e expansão das IFES.
7- Valorização da pesquisa: ampliação das bolsas PIBIC e imediato reajuste das bolsas de mestrado e doutorado;
8- Valorização da extensão: incorporação da extensão no currículo obrigatório das graduações, alcançando o patamar 25% das grades e fortalecimento de programas como o Rondon, o PIBID e participação ativa da UNE no futuro programa Josué de Castro;

9- Aprovação de uma nova lei que garanta meia-entrada irrestrita para todas e todos estudantes em eventos esportivos, como a Copa do Mundo, culturais e afins e a confecção da Carteira de Estudante pelas entidades estudantis;

10- Criação de 3 milhões de novas vagas no ensino técnico público, com ampliação dos IF’s e de sua estrutura;

11-Valorização da carreira dos professores e servidores: melhores salários e formação continuada;

12- Criação de leis específicas que regulamentem o ensino superior privado, no que tange a mensalidades, qualidade, democracia, transparência, oferta de vagas e proibição do capital estrangeiro.

13- Constituição de um Fundo Nacional de Assistência Estudantil, além da destinação de R$ 1 bilhão para assistência estudantil no orçamento de 2012.

14- Ampliação das possibilidades de bolsa permanência e assistência estudantil para os bolsistas do ProUni.

15- Apoio à aprovação do PL 73/99 que garante reserva de vagas nas IFES  para estudantes de escolas públicas e ao PL 3708/01, que institui o sistema de cotas étnico-raciais;

16- Criação de um Plano de Expansão e Reestruturação para as Universidades Estaduais e Municipais, a partir de edital que garanta complementação orçamentária pela União

17- Democratização da Universidade e das escolas, garantindo composição paritária dos espaços de decisão das instituições, tais como os conselhos e eleição para Reitor e diretor.


Agradecemos a sensibilidade de receber a pauta do movimento estudantil brasileiro, cientes de que podemos construir um diálogo positivo, com participação e respeito à independência de ambas as partes. Com muito orgulho, já aproveitamos para convidá-lo a participar das comemorações dos 75 anos da União Nacional dos Estudantes, a serem realizadas no próximo dia 11 de agosto.

Saudações estudantis,

25 de janeiro de 2012

União Nacional dos Estudantes (UNE)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)
Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG)


site: http://www.une.org.br/

Ricardo Kotscho: CDHU; casa é boa, pobre é que estraga

O sonho da casa própria está virando um pesadelo para as famílias do conjunto habitacional Paulo Gomes Romeo, em Ribeirão Preto, interior paulista. As cerca de 200 casas populares, entregues pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro, apresentam variadas falhas de construção, mas mesmo assim foram ocupadas pelos moradores contemplados.

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho


Após receber muitas queixas, o diretor regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Milton Vieira de Souza Leite, foi fazer uma inspeção na manhã de quinta-feira para ver o que estava acontecendo. E chegou a uma inacreditável conclusão: as casas são boas, os pobres que foram morar nelas é que estão estragando tudo.

"A gente conhece o nível de educação dos moradores. O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa", afirmou o sábio, em entrevista gravada pela repórter Gabriela Yamada e publicada na Folha desta sexta-feira.

E disse mais: "Você não consegue mudar a educação delas somente mudando de local". Para ele, seria necessário um trabalho social a longo prazo para ensiná-las a morar numa casa.

Entre outras barbaridades, Souza Leite insinuou que, além de ignorantes, os moradores são tarados e vagabundos.

Ao falar do caso de uma moradora que reclamou da pia da cozinha ter caído ao colocar sobre ela uma cesta básica, resolveu fazer graça, como relata a repórter:

"O que ela foi comer era outra coisa, disse, insinuando que a pia caiu durante uma relação sexual. Mais adiante, ao encontrar moradores dormindo, saiu-se com essa: Você viu? Não sei se eles estavam dormindo porque trabalharam à noite ou porque continuam sem fazer nada".

O dirigente da CDHU também responsabilizou os moradores pelas fissuras encontradas em volta de portas e janelas: "As portas são fixas com bucha. A camada de revestimento é muito pequena, e a forma como vai batendo a porta, em uso comum, vai provocar uma fissura".

Ao final da inspeção, Souza Leite procurou tranquilizar os moradores, garantindo que as casas do recém-inaugurado conjunto Paulo Gomes Romeo não correm risco de desabar. Menos mal.

Até o momento em que escrevo este texto, não há notícias de que o diretor regional Milton Vieira de Souza Leite tenha sido demitido do cargo. [Milton Vieira pediu demissão nesta sexta-feira (27)]

Uma coisa é certa: os últimos acontecimentos em São Paulo estão mostrando que não se trata de eventuais acidentes de percurso de uma administração pública, mas de um método. A culpa é sempre dos pobres.

A política "policial-higienista", que já "limpou" as áreas da Cracolândia e do Pinheirinho, agora encontrou os responsáveis pelas casas populares com defeito: os seus moradores. Espera-se que a PM não seja chamada para resolver o problema.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OPORTUNIDADES DE TRABALHO

Grupo RH Contrata para cliente em Ribeirão Preto:
Coordenador de Projetos e Inovação (Engenheiro)

- Ensino Superior Completo em Engenharia Elétrico/ Mecânico
- Conhecimentos de processos de fabricação, desenho técnico mecânico, metrologia.
- Técnicas de Vendas Empresariais; Outros cursos afins
- Inglês e Espanhol (Nível Avançado); Pacote Office: Word; Excel; Power Point
- Liderança,Conscientização em Política da Qualidade e BPF,Comunicativo
- Disponibilidade para viagens Nacionais e Internacionais
  
    • Prospecção de Fontes de Captação
    • Gestão de Projetos
    • Gestão na aplicação de recursos
    • Análise de mercado nacional/internacional
    • Análise de patentes
    • Gestão de Portfólio na definição de novos projetos.
    • Avaliação de projetos
    • Gestão das equipes
    • Gestão de Interface
    • Prestação de contas
    • Participar integralmente dos Processos Licitatórios
Interessados entregar currículo na Rua João Ramalho, 254 - Campos Elísios ou pelo email selecao03@gruporh.com.br

POLÍTICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – SP

CONVITE
ENCONTRO REGIONAL SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA
POLÍTICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – SP
 
Dia: 09 / fev / 2012       Horário: das 9 às 13 hs.
Local: Memorial da Causa Operária – UGT   
          Rua José Bonifácio, 59 Centro – (próximo à av. Francisco Junqueira)
          Ribeirão Preto – SP (16 3610-8679).
Objetivo: reunir diretrizes, detalhamentos e especificidades para a regulamentação da Lei nº 12.780, de 30 de novembro de 2007, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental de São Paulo.
Público: educadores ambientais, ambientalistas, professores, técnicos e dirigentes de órgãos públicos, membros de organizações não governamentais, participantes de conselhos municipais e de Comitês de Bacia Hidrográfica, especialistas de universidades e demais interessados.
Inscrições: Solicitamos, se possível, enviar uma mensagem prévia confirmando a presença e informando instituição e município para: <aeapardo@gmail.com>.
Obs.: recomenda-se acessar o documento base para as discussões que, em breve, será publicado no site da Secretaria de Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br).
 
ORGANIZAÇÃO:
Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (CEA-SMA)
LAIFE - Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador / DEDIC / FFCLRP / USP
Ipê Roxo - Coletivo Educador Ambiental de Ribeirão Preto
Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil (Ribeirão Preto)
 
PARCERIA:
REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"Claro" desrespeito ao consumidor


Semana passada tive um problema com a operadora Claro que indevidamente migrou um celular pré-pago para o plano controle de R$ 35,00 sem o consentimento do assinante e ainda por cima bloqueou o celular para ligações enquanto não fosse pago o valor.
Depois de várias ligações para a operadora sem solução, pois a ligação caia misteriosamente no meio da conversa com a teleoperadora, abri um processo na Anatel no número 1331 e depois de uma semana recebi esta resposta por email da Claro que deixa bem "claro" os erros e abusos com o consumidor, só consegui resolver depois de abrir o processo na Anatel, pelo Sac. da empresa não conseguia nem ser atendido, publico aqui meu caso para que sirva de exemplo para outras pessoas que também têm problemas com esta operadora, espero que ajude.

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Em atenção à notificação em referência a sua solicitação, informamos que após análises realizadas no terminal móvel 169223-xxxx, identificamos que a migração para o Plano Controle foi realizada indevidamente, sendo assim, efetuamos a correção dos valores em aberto, bem como efetuamos a migração do terminal para o Plano Pré-Pago.

Desta forma, agradecemos à oportunidade de esclarecer o assunto, e para quaisquer outras informações nos colocamos à disposição através de nossa Central de Atendimento (1052),  pelo Fale Conosco, através do site www.claro.com.br ou através do endereço eletrônico  claro.notificacao@claro.com.br.

Protocolo de atendimento: 201217416197

Qualquer dúvida, favor responder o e-mail.

Atenciosamente,

Camila M.
ACL - Atendimento a Clientes – ANATEL

Claro Campinas

Fim das Sacolas Plásticas a quem interessa?

Conforme você tem acompanhando, a APAS - Associação Paulista de Supermercados -, o Governo do Estado e as principais redes de supermercados assinaram um acordo voluntário para, a partir de 25 de janeiro, oficializar a suspensão da entrega gratuita das sacolas plásticas para o consumidor, com a justificativa da defesa do meio ambiente. No lugar das sacolas plásticas, os supermercados irão vender sacolas biodegradáveis ou sacolas retornáveis. Poderão, ainda, disponibilizar caixas de papelão (já usadas).

Mas, será que as sacolas são mesmo as vilãs, uma vez que são usadas por 100% das donas de casa, seja para embalar lixo, seja para outro fim doméstico?

Será que é correto mitigar um suposto problema com a penalização do consumidor?

A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos quer debater essa questão por entender que se esse acordo do varejo com o governo de São Paulo for à frente os beneficiados serão os supermercados e os prejudicados serão os cidadãos, além de não haver ganho ambiental, já que um estudo britânico mostrou que as sacolas plásticas são mais sustentáveis que as retornáveis, as de papel, caixas de papelão e etc.

Também vale lembrar que sacolas biodegradáveis não são recicláveis! Os produtos biodegradáveis só de biodegradam em condições adequadas de compostagem. O Brasil não conta com usinas de compostagem e os produtos orgânicos vão parar em aterros: hoje mais do que 60% do peso de um aterro sanitário é material orgânico. Apenas 0,2% do peso de um aterro sanitário é composto por sacolas plásticas.

A partir dessa análise, a Plastivida, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) desenvolveram programas de educação ambiental que visam a redução do desperdício e do descarte inadequado de sacolas plásticas. Por acreditarem que a solução para a preservação ambiental está na EDUCAÇÃO, as entidades lançaram, no dia 8 de dezembro, a Escola de Consumo Responsável versão online (www.escoladeconsumoresponsavel.org.br), que visa disseminar o conceito sobre consumo consciente, uso racional dos recursos e descarte correto de materiais reutilizáveis, tendo como mote principal as sacolas plásticas.

A defesa do meio ambiente só será eficaz se as ações partirem de princípios educativos e não de restrição de um ou outro produto. É fundamental que a sociedade tenha a informação correta para poder decidir qual é o melhor produto ou embalagem que deve adotar para garantir seu conforto, qualidade de vida, além da preservação ambiental.


SE VOCÊ ACREDITA QUE O ACORDO VOLUNTÁRIO EM QUESTÃO NÃO É EFICIENTE PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E SÓ BENEFICIA OS SUPERMERCADOS; SE VOCÊ OPTA PELO DIREITO DO CONSUMIDOR À MELHOR EMBALAGEM, QUALIDADE DE VIDA E À INFORMAÇÃO CORRETA, ASSINE.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N19208

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Benito Vasquez: BBB, o Grande Irmão Bastardo

Anuncia-se melodicamente via áudio e imagem televisiva uma vinheta capaz de postar diante da tela cerca de 100 milhões de pessoas a escutar atentamente e a obedecer a todas as dicas e recados da voz uníssona que dali em diante conduz a atenção de todos.

Por Benito Vasquez, em quasemudo


Não, não estamos descrevendo algumas páginas do romance de George Orwell, 1984, em que o autor inglês lançou um dos personagens mais influentes e presentes na vida contemporânea, o Big Brother, que tudo vê e a todos assiste, e sim a abertura do programa televisivo de mesmo nome e efeito, sucesso mundial e que especialmente no Brasil, onde sua primeira edição foi ao ar em 2002, bateu todos os recordes de audiência e de participação na sua penúltima edição, realizada de 12 de janeiro a 30 de março de 2010. Foram 154.878.460 votos somente no último dia de programa, no famoso “paredão”.

Lançado em 1999 pelo holandês John De Mol e exportado para mais de 70 países, o Big Brother poder ser chamado de o grande representante da globalização cultural, já que, como espetáculo de televisão levou a mesma forma de entretenimento interativo (salvo peculiaridades locais) por onde foi produzido e elevou os reality shows a painel da vida moderna no novo milênio.

Mas por que tal afirmação pode ser feita com relativo conforto, gerar incômodo e mesmo assim ainda parecer pertinente? Quando o assunto é um programa de televisão assistido por milhões, com interpretações tão variadas, a resposta não pode ser taxativa ou definitiva. Precisa sim levar em conta o universo em que está inserida e, para procurar ser minimamente séria, deve entender que o sucesso do Big Brother Brasil não é um alienígena estranho ao convívio de todos nós.

Primeiro é preciso responder que não seria possível um programa e um fenômeno como esse em outra sociedade que não a da geografia globalizada e do império da tecnologia. Vivemos o tempo da imagem, do vídeo, da comunicação plena e constante, das mensagens curtas e publicitárias, do fragmento como regra. Temos o tempo e o espaço do trabalho como totalizantes, quer dizer, vivemos para trabalhar, e esse tempo é dividido em três refeições diárias sincronizadas com horários televisivos.

A televisão ocupa destaque na vida da imensa maioria do povo, ela não está mais apenas na sala, mas também na cabeceira do balcão da padaria, no ônibus, no trem do metrô, na sala de recepção, na sala de aula, e, como vislumbravam os filmes de ficção científica, na palma da mão. É como se ela viesse a ser na vida concreta o verdadeiro “ditador” do país Oceania, presente no romance de George Orwell.

A grande diferença é que no livro o autor profetizava uma denúncia contra as sociedades totalitárias, chefiadas por governos burocráticos e antiliberais a regrar os mínimos passos de seus habitantes, enquanto na atualidade ocorre exatamente o contrário: as telas de TV estão ligadas, a ditar a moda do vestuário, a comida que deve ser ingerida, os passeios a serem feitos, os perfis morais e físicos a serem quistos ou rejeitados e os valores universais do sucesso e do consumo, na sociedade dita livre, liberal, democrática e guiada pelo estado de direito. O hábito e o pensamento divergentes desse receituário, transmitido via satélite e por fibras ópticas, vê-se entregue aos olhos incautos e sentenciosos do “grande irmão” virtual.

É nessa vigilância despercebida e permanente, fragmentada na imagem e no espetáculo, e totalizada no trabalho e no consumo, que vivemos a desgostar e sentir um constante mal estar, como se mesmo cercados de tecnologias diversas e facilidades múltiplas faltasse algo que preenchesse um vazio que não sabemos de onde vêm.

Ao final de cada compra realizada desmorona-se um êxtase sem sustentação e temos a necessidade de recuperar esse falso êxtase que identificamos como bem estar. Ou voltamos a comprar (e isso só faz quem está no topo da pirâmide financeira) ou buscamos fuga na espetacularização de nossa vida banal, de nossos defeitos, dos nossos hábitos mundanos. Quando eles assumem um papel de destaque na tela da televisão passamos a querê-lo ainda mais, deixamos de enxergar os seus limites e voltamos à imagem do espetáculo como representação verdadeira de nossa vida.

O programa apresentado por Pedro Bial na Rede Globo de televisão abarca esses elementos e os inflaciona, pois apresenta a fama como possível a “qualquer” telespectador. Não se trata de maniqueísmos. Em última instância é o telespectador que acompanha o Big Brother Brasil quem possui critérios, julgamentos e decide sobre o desenrolar do programa, sobre qual candidato deve pender a permanência ou não etc.

O sucesso do programa está em sua resposta como interatividade e reflexo do sucesso tão propagado e buscado nos dias de hoje. Ele é resultado de uma experiência científica (sua inspiração veio de uma experiência norte-americana chamada Biosfera 2) que todos querem ver: a experiência de como um cidadão comum chega à fama repentina. E é exatamente esse o desejo da maioria dos cidadãos comuns que assistem televisão e transitam pelas cidades.

O BBB é um sucesso também (e por que não dizer, principalmente) de marketing e negócios. Suas cotas de propaganda chegam a ser vendidas com seis meses de antecedência e a exemplo do que acontece com a totalização da vida em trabalho e consumo, durante todo o tempo do programa somos bombardeados com a publicidade de produtos variados, desde o creme hidratante usado pela participante sensual até o carro que vem a ser o prêmio de uma “prova do líder”. De acordo com o jornalista Daniel Castro, só com o BBB-9 a Rede Globo de televisão faturou R$ 110,00 milhões.

Mesmo buscando entender e explicar as condicionantes em que o BBB está inserido, seu sucesso não pode ser assimilado sem mais elementos e respostas. Uma delas está na explicação proferida por Maurício Custódio Serafim quando fala da baixa capacidade de apreensão do leitor brasileiro: “Uma pesquisa recente divulgada em jornais denunciou que apenas 26% da população brasileira é capaz de ler um texto simples e interpretá-lo. Em outras palavras, de cada 100 brasileiros, 74 não conseguem compreender sua própria língua de forma escrita. E penso que em relação a outras formas de linguagem, como os filmes e a música, não fogem muito a esses números. Levando isso em conta e mais o pressuposto de que não gostamos daquilo que não entendemos (por exemplo, a rejeição à matemática é proveniente do não entendimento dessa disciplina), surge minha sugestão de que a maioria da população não assiste programas de qualidade porque não consegue entendê-los e, conseqüentemente, acaba não gostando. Big Brother, Casa dos Artistas e os programas de auditório não há necessidade de se entender. São de assimilação imediata.”

Uma consideração do jornalista Eugênio Bucci elucida um pouco mais um detalhe que até agora passou despercebido: mesmo sendo um programa em que a vida banal e situações do cotidiano estão à prova, ninguém pode viver sem ficção. Nesse momento a produção do programa entra em cena, editando imagens, construindo enredos, promovendo o mocinho e o bandido, invertendo os papéis dos mesmos e até mesmo escrevendo mini novelas de “mentirinha” envolvendo dois ou mais participantes, como por exemplo, na décima edição, envolvendo o vencedor Marcelo Dourado e a baiana Anamara, com o título de “Algemas da Paixão – La Maroquita e El Douradon”.

O brilho dourado do sucesso

Nas suas dez edições o programa foi se utilizando de várias inovações, surpresas e provas diferentes. Desde as já citadas “novelinhas de mentira”, passando pela presença dos brothers em atividades como o carnaval (em camarotes repletos de artistas), com a presença de tipos diferentes dos que majoritariamente participam do programa (na edição número nove participaram dois idosos), no aumento da premiação de R$ 500,00 mil para R$ 1.500.000,00 e na massiva presença de estrelas da TV e do noticiário a desfilar pela casa em brincadeiras e atividades de propaganda, aproximando ainda mais o cidadão comum do estrelato (o jogador Ronaldo esteve por lá no BBB-10 promovendo uma marca de refrigerante).

Talvez a mais ousada tenha sido exatamente a que possibilitou a vitória do gaúcho Marcelo Dourado no penúltimo BBB: a participação de brothers que já haviam participado de outras edições. Foi a consagração do anônimo como celebridade. Ficou quase impossível não associar Dourado, como passou a ser chamado, ao candidato oficial do programa, aquele que estaria ali exatamente como prova de um experimento de sucesso e volta por cima. Pois foi exatamente assim que o vencedor conseguiu vencer, associado à imagem de renegado que regenerou; do prepotente que passou a ser humilde; a do lutador incansável em busca do sucesso pessoal. Não foi possível também dissociar a edição de imagens já comentada como forte aliada do jogador. Estava em jogo principalmente a capacidade do Big Brother em ditar os rumos do programa.

Se já não bastasse todo o envolvimento do vencedor com as mudanças no script, sua figura suscitou muitas polêmicas, reclamações e embaraços aos produtores do BBB. Marcelo Dourado é lutador de judô e já esteve envolvido numa prisão por posse de drogas em 2005, tem uma controversa suástica desenhada na roupa de um samurai tatuado nas costas (um dos participantes da mesma edição era judeu) e demonstrou abertamente seu comportamento homofóbico em relação a outros participantes assumidamente gays, como Dicésar, Serginho e à lésbica Morango. Em relação à última controvérsia, ele ainda foi mais longe, declarando em conversa com outros brothers ser a AIDS uma doença transmitida por homossexuais, o que obrigou a Rede Globo a divulgar nota do Ministério Público esclarecendo as formas de contágio, isso no decorrer do horário do reality show.

Sua vitória sublinha ainda mais os traços em comum que o Big Brother Brasil tem com aqueles que o assistem. Não que todos sejam adoradores da suástica, homofóbicos, brucutus ou coisa do tipo. Mas porque o recente milionário desvela outra característica das mais confusas dos nossos tempos: moralmente conservador e economicamente liberal. São tempos sem nenhuma identidade política ou de idéias, em que parece que usar um gorro do Corinthians não tem nenhuma dicotomia em usar uma camiseta do Palmeiras. É ser o país que possui a maior Parada Gay do mundo e o mesmo que dá um milhão e meio de reais a um sujeito que associa opção sexual à doença mais mortal da nossa era (recordando, foram 154.878.460 de votos na final do BBB-10). Até o próximo paredão.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Palestra: Vida, Saúde e Trabalho

Mudando Paradigmas na Educação (Dublado) - RSA Animate

Esperança

Fórum Social Temático, Crise Capitalista Justiça Social e Ambiental preparatório à Cúpula dos Povos na Rio + 20

Car@s amig@s,
Queremos convidar todos os movimentos, redes, entidades e pessoas a participarem do Fórum Social Temático, Crise Capitalista Justiça Social e Ambiental preparatório à Cúpula dos Povos na Rio + 20, de 24 a 29 de janeiro de 2012 em Porto Alegre e na Região Metropolitana, no estado do Rio Grande do Sul – Brasil.
Nossa mensagem é uma só: precisamos reinventar o mundo. Diante da crise sistêmica que assola todas as esferas da vida e da ineficiência em combatê-las por parte dos poderes estabelecidos, torna-se cada vez mais urgente e necessário enfrentarmos estas questões de forma global, aproveitando o período de mobilizações sociais e profundos questionamentos ao sistema que têm emergido em quase todos os continentes. Os povos originários de Abya Yala, os estudantes chilenos, os movimentos em busca de democracia e controle de poder do Magreb-Mashrek, as vastas expressões de indignação frente ao capitalismo financeiro e as corporações na Europa e nos Estados Unidos – todos travam a mesma luta. Este parece ser um momento único para resgatarmos o acúmulo do altermundialismo e do Fórum Social Mundial. Se outro mundo é possível, o será a partir da convergência destes sujeitos políticos, favorecendo a criação de um sentido de propósito comum, identidade e visão de futuro.
Neste marco, o Fórum Social Temático poderá ser o primeiro ponto de encontro d@s indignad@s, das expressões dos povos originários e dos movimentos anti-sistêmicos de todos os quadrantes que voltarão a se encontrar por ocasião da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (a Rio + 20), no evento paralelo da sociedade civil – a Cúpula dos Povos na Rio + 20 – , em junho de 2012.
Cientes de que a transformação que buscamos será um processo, pensamos para este Fórum uma metodologia inovadora que proporcione a elaboração de diretrizes e campanhas globais, de uma agenda estratégica e programática capazes de vertebrar uma articulação que transcenda os dias reservados para a realização do FST e traduzam na prática as alternativas que buscamos. O centro desta metodologia é o trabalho dos Grupos Temáticos, prévio ao FST, capaz de capacitar-nos a realizar sínteses políticas em Porto Alegre e mais além.
As inscrições já estão abertas: além das atividades autogestionadas, tradicionais no processo FSM, você e sua rede podem participar dos Grupos Temáticos, centrais a esta edição temática. Dezessete já estão abertos e outros em constituição. Seus trabalhos foram iniciados em um fórum eletrônico acerca dos assuntos relacionados à Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental e poderão permanecer funcionando até a Rio + 20.

Nos primeiros dias (25 e 26 de janeiro de 2012), os Grupos Temáticos farão uma sistematização presencial e no dia seguinte (27 de janeiro de 2012) haverá uma articulação dos participantes dos vários Grupos Temáticos ao redor de quatro eixos transversais:
a) Fundamentos éticos  e filosóficos: subjetividade, dominação e emancipação;
b) Direitos humanos, povos, territórios e defesa da Mãe-Terra;
c) Produção, distribuição e consumo: acesso à riqueza, bens comuns e economia de transição;
d) Sujeitos políticos, arquitetura de poder e democracia.
No dia 28 de janeiro realizaremos as assembléias de encaminhamento para o processo da Rio+20.
Para participar dos Grupos Temáticos, acesse a Plataforma de Diálogos www.dialogos2012.org ou escreva para grupostematicosfst@gmail.com.
Para mais informações sobre o FST, acesse www.fstematico2012.org.br ou escreva para fstematico2012@gmail.com.
Contamos com sua presença em Porto Alegre. Vamos continuar reinventando o mundo!
Abraços,
José Correa, pelo Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo Fórum Social Mundial (GRAP-FSM)