domingo, 27 de março de 2016

Feliz Páscoa Libertadora



Pelo fim das estruturas pecaminosas que geram alguns privilegiados à custa do sofrimento e do sangue de uma maioria empobrecida que faz crescer o capital no mundo, acumulado nas mãos de poucos.

Ao lado dos pobres para com eles,  fazer a Sua Santa Vontade do Senhor, Vida para todos os povos e não somente para algumas pessoas.

Ressuscitamos com Cristo como novas criaturas, desapegados de toda idolatria do ter, do poder e do prazer, fonte de morte.

Ressuscitados com Cristo, nossa missão é comprometer-nos com Ele à serviço da vida , construindo uma sociedade justa e igualitária, sem excluir ninguém.

Grande abraço libertador do amigo Fábio Sardinha....

segunda-feira, 21 de março de 2016

“Povo” x “militares”: preparando a nova lógica da repressão?


O momento atual exige um posicionamento claro de todos. Com todo respeito aos leitores deste Blog, não posso deixar de me posicionar também. É preciso que a História saiba em que lugar cada um de nós estávamos, quando os fatos em curso se concretizarem.
Passei por dois golpes ao longo da vida. Um no Brasil, em 64 e outro no Chile, em 73. Ambos foram golpes conduzidos com o protagonismo dos conservadores. Conservadores, dão golpes arregimentando os militares, uma instituição que aparece para o público como honesta e imparcial, além de apartidária. À semelhança da Polícia Federal e do Judiciário neste momento. A diferença é que um tem o poder do “canhão” e o outro da “caneta”. Eu escrevi “da caneta”, porque é por ela que se registra a interpretação das leis. A lei sempre precisa ser interpretada ao ser aplicada, pois se fosse tão objetiva, não precisaríamos ter “advogados” e “juizes”.
Caiu de moda o golpe com canhão. Foi substituído por algo que poderia ser chamado de “golpe da caneta dos liberais” – que, é claro, nunca dispensa totalmente o trabalho sujo dos conservadores. Na verdade, os liberais sempre se esconderam atrás dos conservadores nestes momentos e enquanto conveniente. Agora estão invertendo o protagonismo, para não ter que bancar historicamente e judicialmente os “estragos do canhão”.
Parece que passarei por um terceiro golpe. Não consigo entender como uma presidente que teve mais de 50 milhões de votos, pode ser declarada impedida, sem motivos, com a “justificativa” de que “as ruas”, ou seja, apenas 3 milhões de pessoas, assim pedem. Ou, ainda, porque as pesquisas de opinião não lhe são favoráveis e a maioria não considera seu governo bom ou razoável. A matemática não fecha. E é por isso que é golpe, a despeito do nome que se queira dar a ele.
O atual golpe é de estilo “liberal”. Não envolve, portanto, os militares e nem está ancorado na igreja – duas instituições que normalmente compuseram os golpes que tinham a hegemonia conservadora. Não pelo menos abertamente. Costuma-se dizer que para se dar um golpe ao estilo conservador, se faz necessário um jornalista, um padre, um político e um militar. As demais áreas, são submetidas quando necessário à força, inclusive o judiciário e a polícia.
No golpe liberal, não é necessário ter explicitamente um padre e um militar. Mas é fundamental ter alguém no judiciário com poder (STF), alguém na polícia (PF), a mídia e alguém no congresso (Cunha). O golpe de 64 fechou o Congresso. Naquela época, o Congresso fez um papel mais digno do que o atual congresso faz. Hoje, a mídia, associada à ação da PF, apoiada no judiciário e turbinada por manifestações de rua, constituem o eixo do golpe, acompanhado e referendado pelo congresso atual. Tudo flui pelos meandros da “interpretação jurídica”, assentada na caneta supostamente imparcial dos julgadores – ora a PF, ora o Judiciário, ora o congresso. Se o juiz é a favor do golpe, é imparcial; se é contra, é porque houve “bolivarianismo”. A mídia repercute seletivamente para insuflar as ruas.
Mas, no dia de ontem, houve uma mudança no discurso liberal que é digna de registro. Todo golpe leva à repressão. O atual golpe em curso, começa a preparar a lógica da repressão. O discurso inicial apareceu ontem na mídia por arautos do Estadão, entre eles, Eliane Cantanhede. Uma perigosa diferenciação começa a ser estabelecida entre os cidadãos. Nos golpes anteriores a dicotomia era entre “povo” e “subversivo”. Quem era a favor do golpe militar era chamado de “povo”; quem era contra, era chamado de “subversivo”. Subversivo era a senha para se aceitar a repressão dos que discordavam do golpe. Entre os “subversivos” estavam os “comunistas”, mas não só. Se eram comunistas (ou se pareciam estavam com eles) mereciam. Vimos no que deu.
O discurso que começa a ser construído no golpe liberal brasileiro, prepara a reedição desta dicotomia: existe agora o “povo” que foi às ruas contra o governo e os “militantes” que pertencem ao PT e às organizações sociais e que apoiam o governo. Segundo esta visão, as manifestações anti-governo, são feitas por pessoas comuns que não têm experiência em mobilização, que não têm a militância, ou seja, cidadãos nobres; as manifestações pró-governo, são feitas por profissionais da política com grande experiência em arregimentar pessoas, comunistas ou amigos deles como o MTST e o MST. Constituem uma minoria que precisa ser derrotada pelo “povo” ordeiro e trabalhador que sofre com a recessão produzida por um governo incompetente. O discurso do ódio, unifica a direita.
Esta configuração como alertam alguns é extremamente perigosa. Os liberais não têm uma liderança sequer que seja aceita para falar aos participantes em suas próprias manifestações “apartidárias”. Aécio e Alckimin não duraram 20 minutos na avenida e tiveram que retirar-se sob vaias nas próprias manifestações anti-governo promovidas por eles. Ao contrário, a manifestação de ontem, contou com um discurso que durou uma hora, feito por Lula, e que saiu da avenida ovacionado pela massa. Outras lideranças políticas estiveram presentes e não foram vaiadas. Todos foram ouvidos.
Eis a acefalia política que as manifestações contra o governo estão produzindo no pais guiados por apelos liberais que queimam as pontes entre as ruas e a política, criando o eixo golpista que vai da PF e do Judiciário para as ruas, com a concordância do congresso e o entusiasmo da mídia, mas sem o próprio protagonismo dos políticos liberais que fogem das ruas. Os militares foram substituídos pelo “General Moro” e correlatos como “Mendes” no STF. Os políticos pelos Cunhas e Aécios e estes sem aceitação nas manifestações. Este é o eixo do apartidarismo oportunista que leva ao incentivo para a criação de milícias que resolvem agir fora da institucionalidade, movidas pelo sentimento de impotência no campo da política, criado pelos liberais. Estão semeando o ódio.
Vivi para ajudar a derrotar os outros dois golpes conservadores, torço para viver e ajudar a derrotar mais este golpe, agora de estilo liberal, se ele vier a se concretizar. Os golpistas (conservadores e liberais) não aprendem que as contradições são mais fortes e continuarão a atuar, mesmo depois do golpe e com mais intensidade ainda. Estão tão cegos que querem neutralizar a única liderança capaz de falar às ruas e pregar, certo ou errado, a conciliação de classes que, no fundo, é uma proposta dos próprios liberais. Inverteu-se: os liberais incentivam o ódio; os “militantes” o entendimento.
Para a educação, este retrocesso será lamentável. Para o campo da avaliação educacional idem. Ele trará com ênfase maior toda a política dos reformadores empresariais da educação para o centro da política pública, acompanhada de todas as consequências que os golpes produzem em um país

domingo, 20 de março de 2016

Merendaço com luta pela Democracia



Dia 19/03/2016 foi realizado o Merendaço em nossa cidade que se somou com a luta por democracia promovidos por outros grupos que quiseram se somar a nossa atividade na data de hoje, essa atividade foi construída com os movimentos que compõe o Fórum dos Movimentos Populares como Apeoesp - Articulação Sindical, Blog O Calçadão, UJS, UEE, UPES, UBES E UNE e outros movimentos que se posicionam contra o sucateamento da educação estadual pelo Alckmin, contra sua truculência com os estudantes, queremos que seja apurado o desvio de 25 milhões da Merenda em nosso Estado, e para isso aguardamos que os Deputados Estaduais Leo Oliveira PMDB e Welson Gasparini PSDB assinem a CPI da merenda, queremos uma sociedade mais de democrática, combate efetivo a corrupção com reforma política, e uma educação pública e de qualidade.

sábado, 19 de março de 2016

Democracia Sempre


Democracia, mais Direitos sociais, combate de fato a corrupção, reforma política, da mídia, enfim não vai ter golpe...


terça-feira, 15 de março de 2016

Dia 19, sábado, 10h, tem Merendaço na Esplanada do Pedro II CPI, já!!



Neste próximo dia 19 de março, sábado, 10h da manhã, na Esplanada do Theatro Pedro II em Ribeirão Preto vai rolar o Merendaço!

O ato é chamado pelas entidades estudantis de Ribeirão Preto - UJS, UPES, UEE e UNE- e conta com o apoio da APEOESP Articulação, Sindsaúde, Sindicato dos Médicos, Sindicato dos Químicos e os movimentos ligados ao Fórum Permanente de Movimentos Populares.

O escândalo dos desvios de recursos da merenda escolar paulista envolve a cifra de 25 milhões de reais e as investigações da Operação Alba Branca da Polícia Civil de São Paulo alcançam políticos próximos ao governador Geraldo Alckmin, como o Presidente da ALESP Fernando Capez (PSDB) e o ex-Assessor do Secretário da Educação Fernando Padula, além de dois deputados federais de Ribeirão Preto, Baleia Rossi (PMDB) e Duarte Nogueira (PSDB).

O ato de sábado, apoiado pelo blog O Calçadão, exigirá que os deputados estaduais por Ribeirão Preto Léo Oliveira (PMDB) e Welson Gasparini (PSDB) assinem a CPI da merenda, pois até o momento apenas Rafael Silva assinou.

Nos mais de 20 anos de administração tucana no Estado, simplesmente nenhum pedido de CPI prosperou, ou seja, na São Paulo tucana não se investiga nada. Mas desvios na merenda escolar são a gota d'água. É preciso exigir CPI, já!

Desde o início do ano letivo outro problema atinge a merenda, o rompimento de contrato dos municípios com o Estado prejudicando a alimentação dos alunos. Sem condições de servir refeições de verdade, o governo tem oferecido a chamada merenda seca, que na prática significa bolacha de água e sal e leite de caixinha.

Tudo isso precisa ser investigado.

Você professor, você aluno, você cidadão que deseja que o governo do Estado seja transparente, venha para o Merendaço sábado. Aguardamos vocês lá!

UJS
UPES
UEE
UNE
Sindsaúde
Sindicato dos Médicos
Sindicato dos Químicos
Apeoesp Articulação
Fórum de Movimentos Populares
Blog O Calçadão




terça-feira, 1 de março de 2016

Conferência Popular de Educação


Um convite para juntos pensarmos qual educação pública de fato queremos, alunos, pais, Professores, sindicatos, movimentos e todos que desejam também construir uma educação pública, democrática e de qualidade.