quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Política e partidos: ética e sustentabilidade. Paradigmas e desafios.

          O Núcleo de Estudos e Pesquisas de Metodologia da Oralidade (NEPMO) da Faculdade de História do Centro Universitário Barão de Mauá convidam para o V Ciclo de Palestras e Debates.   

Data
Tema
Palestrante
SALA
HORÁRIO

28 de outubro de 2011
Política e partidos: ética e sustentabilidade. Paradigmas e desafios.

Dr. João Gandini – Juiz de Direito aposentado

Sala 10
Unid.
Central


18h30


Contamos com a sua presença!
Comissão Organizadora
Docente
Discente
Dulce Maria Pamplona Guimarães
Lucas Dario Romero Y Galvaniz
Vera Helena Berti Passetto
Raphael F. Gallante
Wlaumir Doniseti de Souza
Matheus Inácio Borges

Samira Tonon

Tiago Damico Maranho


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Analista Pleno - Vaga


Vaga de emprego no setor agronômico voltado principalmente para cana de açúcar.
Se houver interesse ou conhecer alguém que se interesse, favor mandar email para rogeriocananascimento@hotmail.com e/ou rogerio.nascimento@raizen.com
Não sei de qual empresa e/ou indústria provém esta vaga mas, qualquer dúvida ou informação adicional, favor, mandar email também para os endereços acima.
Boa sorte!

 
A vaga é para Analista Pleno no Desenvolvimento Agronômico.
 
Abaixo o que esperam para preencher a vaga:

Coordenação e Acompanhamento de Amostragens e Levantamentos de Pragas de Solo; 
Acompanhamento Orçamentário; 
Planejamento Manejo Hipotético e Censo Varietal; 
Planejamento Decenal; 
Planejamento de Colheita Safra ( Icol ); 
Planenamento de Áreas de reforma ( iPlan ); 
Acompanhamento Aderência de Colheita ( iCol )
Acompanhamento de Indicadores ( KPI's ); 
Execução de Consultas ( SQL's ); 
Recomendação de Insumos para Tratos de Cana Soca e Plantio; 
Coordenar Programação e Acompanhamento resultados de Maturadores
 
Principais conhecimentos antecipados:
PIMS
Conhecimento de extração de dados do PIMS. (desejavel)
Conhecimento de programação em SQL (desejavel)
Conhecimento em banco de dados Oracle (desejavel)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Verdades da Profissão de Professor


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.                                                                                                                     Paulo Freire

FELIZ DIA DO PROFESSOR, 

AUTORIZAÇÃO DE NAMORO DA FILHA



NUNCA DEIXEM ESSE EMAIL SUMIR, POIS ALGUM DIA VAMOS PRECISAR USÁ-LO!!!!! 
Com o recente surgimento de alguns pretendentes querendo namorar a minha filha, tirei da gaveta o seguinte formulário, que agora  disponibilizo para todos que tenham ou virão a ter uma filha. 


OBS : Já se passaram dois meses e os pretendentes ainda não voltaram para me entregar o formulário preenchido... 

FORMULÁRIO PARA AUTORIZAÇÃO DE NAMORO COM MINHA FILHA: 
NOTA IMPORTANTE : Este formulário deverá vir devidamente acompanhado de:
* Declaração completa de bens
* Histórico Escolar;
* Histórico Profissional;
* Árvore Genealógica completa;
* Ficha Criminal;
* Exame de Saúde completo e atualizado .

DADOS PESSOAIS : 

Nome: __________________________________
Data de Nascimento: ___/___/____
Altura:______ (Se inferior a 1,65 m - NÃO CONTINUE)
Peso : _____ (Se acima de 70 kg - NÃO CONTINUE)
Q.I. : _____
Média Escolar: _____ (Se inferior a 8 - NÃO CONTINUE)
Futebol (Torcedor): _____ (Se for PALMEIRENSE - NÃO CONTINUE E NEM SE ATREVA A PENSAR EM LER O RESTO DO FORMULÁRIO!)
PRONTUÁRIO : 
RG : ____________________
CPF: ____________________
Escoteiro? Medalhas? Atividades Esportivas? ( ) SIM ( ) NÃO
Quais?: ____________________________________________
Endereço Residencial (Completo): ________________________________________
Você tem 1 (UM) Pai e 1 (UMA) Mãe? ( ) SIM ( ) NÃO
Se Não, explique: ________________________________
Há quantos anos seus pais são casados?: ________________
Se menos que sua idade, explique: ____________________

ACESSÓRIOS ESQUISITOS: 

Usa piercings na orelha, nariz ou boca?.. ( ) SIM ( ) NÃO
No umbigo e outras partes do corpo?...... ( ) SIM ( ) NÃO
Tem tatuagem?.......................................... ( ) SIM ( ) NÃO
Onde?______________________________
(SE VOCÊ RESPONDEU POSITIVAMENTE A QUALQUER ITEM ACIMA, NÃO CONTINUE!)

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: 

Usando 50 palavras ou menos, descreva o que significa CHEGAR TARDE para você?
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
Usando 50 palavras ou menos, descreva o que significa NÃO BOLINAR MINHA FILHA :
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
Usando 50 palavras ou menos, descreva o que significa ABSTINÊNCIA SEXUAL, na sua opinião:
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
OUTROS: 
Igreja que você freqüenta:_______________________
Com que freqüência?___________________________

PREENCHA OS ESPAÇOS ABAIXO. TODAS AS RESPOSTAS SERÃO CONFIDENCIAIS: 

1 - Se eu for atingido por uma bala, eu detestaria ser atingido no:
__________________________________________________
2 - Se eu levar uma surra, não quero que me quebrem o seguinte osso:
__________________________________________________
3 - Lugar de mulher é:__________________________________
4 - Escreva algo que você não espera ter que responder neste formulário:
___________________________________________________
5 - Qual a primeira coisa que você nota em uma mulher?
___________________________________________________
(Obs.: Se a resposta começar pelas letras "P" , "B" ou "C" , abandone imediatamente este formulário e saia correndo e de cabeça baixa, seu pervertido...)
6 - O que você quer ser "SE " crescer?
___________________________________________________
As letras pequenas abaixo são mera formalidade, não precisa ler!!!

1) Eu, o namorado, doravante denominado "ESTÚPIDO",  declaro que este documento tem poder de "procuração" ao PAI DA NAMORADA, para decisão sobre que assunto for.

2) O ESTÚPIDO desiste de qualquer direito, mesmo sobre sua integridade física, tais como ossos, órgãos, dentes, durante todo o tempo de vigência do namoro e "mais nove meses", pertencendo ao PAI DA NAMORADA os poderes de decisão, inclusive de vida ou de morte sobre o ESTÚPIDO.

3) Ao PAI DA NAMORADA o ESTÚPIDO não questionará a autoridade ou ordens, deverá agir com obediência cega a toda e qualquer orde m ou vontade que lhe forem impostas, as mínimas que sejam.

4) O ESTÚPIDO admite toda e qualquer culpa que lhe for imputada pelo PAI DA NAMORADA sem questionar, e sem direito a teste de DNA.

5) Eu, o ESTÚPIDO, reconheço a legitimidade de "Pagamento de pensão" durante o período que a Namorada se mantiver solteira, a titulo de indenização moral, caso o namoro não resulte em um honroso matrimônio.

EU, ABAIXO ASSINADO,
Assinatura____________________________________________ (o "estúpido")

Obrigado pelo seu interesse. Favor aguardar de 2 a 3 meses para seleção.
Se aprovado, você receberá um a notificação por escrito. Não chame, ligue ou escreva. Aguarde minha chamada.
Se você não for aprovado e dependendo das circunstâncias, você será notificado, pessoalmente, pela Polícia Militar.

Atenciosamente,

------------------------------------------------------------
(O PAI) 

Campeão Paulista de Tiro - 2009 - modalidade saque-rápido;
Campeão Brasileiro de tiro ao alvo - 2008 - modalidade Moore System;
Campeão Brasileiro de judô - 2007 - 2008 - 2009;
Campeão Paulista de vale-tudo - 2006;
Campeão Brasileiro de vale-tudo - 2007;
Combate com facas;
Adestrador de Cães de ataque;
Livros Publicados:
"Táticas de Combate"
"Silenciamento de Testemunhas"
"Matando com as mãos". 

Filmes prediletos:Silêncio dos inocentes, Jogos mortais, Psicose.

sábado, 15 de outubro de 2011

O tempo em que podemos mudar o mundo


Immanuel Wallerstein, provocador: capitalismo está condenado: resta saber quê irá substituí-lo. Transição não será apocalíptica: dependerá das escolhas que fizermos agora
Entrevista a Sophie Shevardnadze | Tradução: Daniela Frabasile
A entrevista durou pouco mais de onze minutos, mas alimentará horas de debates em todo o mundo e certamente ajudará a enxergar melhor o período tormentoso que vivemos. Aos 81 anos, o sociólogo estadunidense Immanuel Wallerstein, acredita que o capitalismo chegou ao fim da linha: já não pode mais sobreviver como sistema. Mas – e aqui começam as provocações – o que surgirá em seu lugar pode ser melhor (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador) do que temos hoje em dia.
Estamos, pensa este professor da Universidade de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas próprias contradições. Mas atenção: diferente de certos críticos do filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são irrelevantes.
Ao contrário: para ele, vivemos o momento preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas escolhas realmente importam. “Quando o sistema está estável, é relativamente determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante.”
É no emblemático 1968, referência e inspiração de tantas iniciativas contemporâneas, que Wallerstein situa o início da bifurcação. Lá teria se quebrado “a ilusão liberal que governava o sistema-mundo”. Abertura de um período em que o sistema hegemônico começa a declinar e o futuro abre-se a rumos muito distintos, as revoltas daquele ano seriam, na opinião do sociólogo, o fato mais potente do século passado – superiores, por exemplo, à revolução soviética de 1917 ou a 1945, quando os EUA emergiram com grande poder mundial.
As declarações foram colhidas no dia 4 de outubro pela jornalista Sophie Shevardnadze, que conduz o programa Interview na emissora de televisão russa RT (abaixo). A transcrição e a tradução para o português são iniciativas de Outras Palavras.
Há exatamente dois anos, você disse ao RT que o colapso real da economia ainda demoraria alguns anos. Esse colapso está acontecendo agora?
Não, ainda vai demorar um ano ou dois, mas está claro que essa quebra está chegando.
Quem está em maiores apuros: Os Estados Unidos, a União Europeia ou o mundo todo?
Na verdade, o mundo todo vive problemas. Os Estados Unidos e União Europeia, claramente. Mas também acredito que os chamados países emergentes, ou em desenvolvimento – Brasil, Índia, China – também enfrentarão dificuldades. Não vejo ninguém em situação tranquila.
Você está dizendo que o sistema financeiro está claramente quebrado. O que há de errado com o capitalismo contemporâneo?
Essa é uma história muito longa. Na minha visão, o capitalismo chegou ao fim da linha e já não pode sobreviver como sistema. A crise estrutural que atravessamos começou há bastante tempo. Segundo meu ponto de vista, por volta dos anos 1970 – e ainda vai durar mais uns vinte, trinta ou quarenta anos. Não é uma crise de um ano, ou de curta duração: é o grande desabamento de um sistema. Estamos num momento de transição. Na verdade, na luta política que acontece no mundo — que a maioria das pessoas se recusa a reconhecer — não está em questão se o capitalismo sobreviverá ou não, mas o que irá sucedê-lo. E é claro: podem existir duas pontos de vista extremamente diferentes sobre o que deve tomar o lugar do capitalismo.
Qual a sua visão?
Eu gostaria de um sistema relativamente mais democrático, mais relativamente igualitário e moral. Essa é uma visão, nós nunca tivemos isso na história do mundo – mas é possível. A outra visão é de um sistema desigual, polarizado e explorador. O capitalismo já é assim, mas pode advir um sistema muito pior que ele. É como vejo a luta política que vivemos. Tecnicamente, significa é uma bifurcação de um sistema.
Então, a bifurcação do sistema capitalista está diretamente ligada aos caos econômico?
Sim, as raízes da crise são, de muitas maneiras, a incapacidade de reproduzir o princípio básico do capitalismo, que é a acumulação sistemática de capital. Esse é o ponto central do capitalismo como um sistema, e funcionou perfeitamente bem por 500 anos. Foi um sistema muito bem sucedido no que se propõe a fazer. Mas se desfez, como acontece com todos os sistemas.
Esses tremores econômicos, políticos e sociais são perigosos? Quais são os prós e contras?
Se você pergunta se os tremores são perigosos para você e para mim, então a resposta é sim, eles são extremamente perigosos para nós. Na verdade, num dos livros que escrevi, chamei-os de “inferno na terra”. É um período no qual quase tudo é relativamente imprevisível a curto prazo – e as pessoas não podem conviver com o imprevisível a curto prazo. Podemos nos ajustar ao imprevisível no longo prazo, mas não com a incerteza sobre o que vai acontecer no dia seguinte ou no ano seguinte. Você não sabe o que fazer, e é basicamente o que estamos vendo no mundo da economia hoje. É uma paralisia, pois ninguém está investindo, já que ninguém sabe se daqui a um ano ou dois vai ter esse dinheiro de volta. Quem não tem certeza de que em três anos vai receber seu dinheiro, não investe – mas não investir torna a situação ainda pior. As pessoas não sentem que têm muitas opções, e estão certas, as opções são escassas.
Então, estamos nesse processo de abalos, e não existem prós ou contras, não temos opção, a não ser estar nesse processo. Você vê uma saída?
Sim! O que acontece numa bifurcação é que, em algum momento, pendemos para um dos lados, e voltamos a uma situação relativamente estável. Quando a crise acabar, estaremos em um novo sistema, que não sabemos qual será. É uma situação muito otimista no sentido de que, na situação em que nos encontramos, o que eu e você fizermos realmente importa. Isso não acontece quando vivemos num sistema que funciona perfeitamente bem. Nesse caso, investimos uma quantidade imensa de energia e, no fim, tudo volta a ser o que era antes. Um pequeno exemplo. Estamos na Rússia. Aqui aconteceu uma coisa chamada Revolução Russa, em 1917. Foi um enorme esforço social, um número incrível de pessoas colocou muita energia nisso. Fizeram coisas incríveis, mas no final, onde está a Rússia, em relação ao lugar que ocupava em 1917? Em muitos aspectos, está de volta ao mesmo lugar, ou mudou muito pouco. A mesma coisa poderia ser dita sobre a Revolução Francesa.
O que isso diz sobre a importância das escolhas pessoais?
A situação muda quando você está em uma crise estrutural. Se, normalmente, muito esforço se traduz em pouca mudança, nessas situações raras um pequeno esforço traz um conjunto enorme de mudanças – porque o sistema, agora, está muito instável e volátil. Qualquer esforço leva a uma ou outra direção. Às vezes, digo que essa é a “historização” da velha distinção filosófica entre determinismo e livre-arbítrio. Quando o sistema está relativamente estável, é relativamente determinista, com pouco espaço para o livre-arbítrio. Mas, quando está instável, passando por uma crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante. As ações de cada um realmente importam, de uma maneira que não se viu nos últimos 500 anos. Esse é meu argumento básico.
Você sempre apontou Karl Marx como uma de suas maiores influências. Você acredita que ele ainda seja tão relevante no século 21?
Bem, Karl Marx foi um grande pensador no século 19. Ele teve todas as virtudes, com suas ideias e percepções, e todas as limitações, por ser um homem do século 19. Uma de suas grandes limitações é que ele era um economista clássico demais, e era determinista demais. Ele viu que os sistemas tinham um fim, mas achou que esse fim se dava como resultado de um processo de revolução. Eu estou sugerindo que o fim é reflexo de contradições internas. Todos somos prisioneiros de nosso tempo, disso não há dúvidas. Marx foi um prisioneiro do fato de ter sido um pensador do século 19; eu sou prisioneiro do fato de ser um pensador do século 20.
Do século 21, agora.
É, mas eu nasci em 1930, eu vivi 70 anos no século 20, eu sinto que sou um produto do século 20. Isso provavelmente se revela como limitação no meu próprio pensamento.
Quanto – e de que maneiras – esses dois séculos se diferem? Eles são realmente tão diferentes?
Eu acredito que sim. Acredito que o ponto de virada deu-se por volta de 1970. Primeiro, pela revolução mundial de 1968, que não foi um evento sem importância. Na verdade, eu o considero o evento mais significantes do século 20. Mais importante que a Revolução Russa e mais importante que os Estados Unidos terem se tornado o poder hegemônico, em 1945. Porque 1968 quebrou a ilusão liberal que governava o sistema mundial e anunciou a bifurcação que viria. Vivemos, desde então, na esteira de 1968, em todo o mundo.
Você disse que vivemos a retomada de 68 desde que a revolução aconteceu. As pessoas às vezes dizem que o mundo ficou mais violento nas últimas duas décadas. O mundo ficou mais violento?
Eu acho que as pessoas sentem um desconforto, embora ele talvez não corresponda à realidade. Não há dúvidas de que as pessoas estavam relativamente tranquilas quanto à violência em 1950 ou 1960. Hoje, elas têm medo e, em muitos sentidos, têm o direito de sentir medo.
Você acredita que, com todo o progresso tecnológico, e com o fato de gostarmos de pensar que somos mais civilizados, não haverá mais guerras? O que isso diz sobre a natureza humana?
Significa que as pessoas estão prontas para serem violentas em muitas circunstâncias. Somos mais civilizados? Eu não sei. Esse é um conceito dúbio, primeiro porque o civilizado causa mais problemas que o não civilizado; os civilizados tentam destruir os bárbaros, não são os bárbaros que tentam destruir os civilizados. Os civilizados definem os bárbaros: os outros são bárbaros; nós, os civilizados.
É isso que vemos hoje? O Ocidente tentando ensinar os bárbaros de todo o mundo?
É o que vemos há 500 anos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

VII Colóquio Internacional Marx Engels

Data: 24 a 27 de julho de 2012.
Local: IFCH - UNICAMP - Campinas/SP
Inscrições de trabalho: de 10 de outubro de 2011 a 01 fevereiro de 2012.


DATAS IMPORTANTES
http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/datas_coloquio.html


De 10 outubro de 2011 a 01 fevereiro de 2012 Período para inscrições de comunicação, pôster e mesa redonda
Março de 2012 Divulgação dos trabalhos selecionados
15 de maio de 2012 Prazo para pagamento, via boleto bancário, das propostas aceitas de comunicação, mesa redonda e pôster






INFORMAÇÕES GERAIS PARA PARTICIPAÇÃO
http://www.ifch.unicamp.br/cemarx/informacoes_coloquio.html


O Colóquio Internacional Marx e Engels acolhe, fundamentalmente, dois tipos de comunicações: as que tomam a teoria marxista como objeto de pesquisa, seja para analisar essa teoria, criticá-la ou desenvolvê-la, e as que utilizam o aparato conceitual do marxismo em pesquisas empíricas ou teóricas que se enquadrem nos Grupos Temáticos do evento.

Ao realizar a inscrição, o(a) pesquisador(a) interessado(a) em participar deverá indicar um Grupo Temático. Eventualmente, a Comissão Organizadora do VII Colóquio Internacional Marx Engels poderá remanejar a distribuição da proposta de um grupo para outro.

Os Grupos Temáticos do VII Colóquio são os seguintes:
GT 1 - A obra teórica de Marx
Exame crítico das obras de Marx e de Engels. As polêmicas suscitadas pela obra teórica de Marx e Engels.

GT 2 - Os marxismos
Exame crítico das obras dos clássicos do marxismo dos séculos XIX e XX. As correntes do pensamento marxista e suas transformações. A obra teórica dos marxistas brasileiros e demais latino-americanos. A questão da renovação e atualização do marxismo.

GT 3 - Marxismo e ciências humanas
Exame da presença do marxismo na economia, na sociologia, na ciência política, na antropologia, na história, na área de relações internacionais, na geografia, no serviço social e no direito. Exame da crítica marxista das ciências humanas e das contribuições das ciências humanas para o desenvolvimento do marxismo. Polêmicas teóricas e desenvolvimentos conceituais do marxismo nessas áreas de conhecimento. A presença do marxismo na universidade brasileira e demais universidades latino-americanas.

GT 4 - Economia e política no capitalismo contemporâneo
Enfoque marxista das transformações econômicas, políticas e sociais do capitalismo no final do século XX e início do século XXI. Novos padrões de acumulação de capital, nova fase do imperialismo, transformações do Estado e da democracia capitalista. A situação dos países dominantes e dos países dependentes. Brasil e América Latina.

GT 5 - Relações de classe no capitalismo contemporâneo
Enfoque marxista das transformações ocorridas na estrutura de classes. Trabalhadores, classe operária, ¿nova classe operária¿ e ¿classe média¿. A pequena burguesia. O campesinato no capitalismo atual. O debate sobre o declínio da polarização de classes no final do século XX e início do século XXI. As classes trabalhadoras e os movimentos sociais e populares. A nova configuração da burguesia. As classes sociais no Brasil e na América Latina. O conceito marxista de classe social e de luta de classes face ao capitalismo contemporâneo.

GT 6 - Trabalho e produção no capitalismo contemporâneo
Teoria social, trabalho e produção. As concepções teóricas sobre o universo produtivo. Processos de produção: processo de valorização e processo de trabalho. Controle e gestão do processo de trabalho. Luta de classes na produção. Precarização das condições de trabalho e emprego e requalificação da força de trabalho. Teorias sobre a afirmação e recusa da centralidade do trabalho. As novas formas de exploração do trabalho: trabalho imaterial, trabalho informal, precário e informacional.

GT 7 - Educação, capitalismo e socialismo
As relações do sistema educacional com o capitalismo da perspectiva marxista: formação da força de trabalho; educação e classes sociais; ideologia e processo educacional; política educacional. Análise marxista da educação no Brasil e na América Latina. Os aparelhos culturais do capitalismo (universidades, centros de pesquisa). Os centros culturais criados pelo movimento socialista. Análise das experiências educacionais realizadas nas sociedades surgidas das revoluções socialistas do século XX. A teoria marxista e a educação.

GT 8 - Cultura, capitalismo e socialismo
Capitalismo e produção cultural: as novas tendências; as artes plásticas, a literatura e a indústria cultural. Análise marxista da cultura no Brasil e na América Latina. Cultura e socialismo: os movimentos culturais nas sociedades surgidas das revoluções do século XX. O marxismo e a produção cultural.

GT 9 - Socialismo no século XXI
Análise marxista das revoluções do século XX. A herança comunista e socialista dos séculos XIX e XX e o socialismo do século XXI. Marxismo e socialismo. A questão da renovação do socialismo. Teoria da transição ao socialismo. Trabalhadores e transição socialista. Trunfos e obstáculos para a reconstrução do movimento socialista no século XXI.


MODALIDADES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS

1. Comunicações
O texto da Comunicação deverá conter entre quinze e vinte e quatro mil caracteres (contando espaço e notas), perfazendo um máximo de dez páginas, em times new roman 12. As propostas de trabalho que ultrapassarem esse limite não serão consideradas. Do texto, deverão constar: nome do evento, o título do trabalho, o nome do(s) autor(es) e a sua(s) condição(ões) (professor, pós-graduando ou pesquisador independente), GT a que se destina. O texto do trabalho deve definir claramente o tema que será examinado, a metodologia utilizada na pesquisa e apresentar as suas teses e argumentos e explicitar o debate (teórico, historiográfico ou político) no qual o trabalho se insere. Importante! Os textos devem seguir as normas de citação (clique no link). Custo da inscrição: R$ 40,00

2. Mesas redondas
Uma Mesa redonda é composta de um conjunto de ao menos quatro comunicações inscritas no âmbito de um GT. Um número reduzido de mesas redondas será aceito, privilegiando nesta modalidade de inscrição propostas encaminhadas por grupos, núcleos ou centros de pesquisa, bem como associações científicas e culturais. As comunicações dos participantes da Mesa, formatadas de acordo com o item anterior, deverão ser enviadas conjuntamente, acompanhadas de uma breve justificativa da mesa. Cabe à instituição proponente obter os recursos necessários à participação dos componentes da Mesa. Custo da inscrição (por componente da Mesa): R$ 40,00

3. Pôsteres
O VII Colóquio Internacional Marx Engels está aberto à participação de estudantes de graduação, que poderão apresentar trabalhos de pesquisa de iniciação científica ou de conclusão de curso cujos temas se enquadrem em um dos Grupos Temáticos do colóquio. O resumo do trabalho deverá conter de três a cinco mil caracteres (contando espaço e notas) em times new roman 12. Do texto deverão constar o título do trabalho, o nome do autor e o curso de graduação no qual ele está matriculado. O texto deve apresentar o tema da pesquisa e as suas principais idéias e informações. Veja aqui as instruções para confecção do pôster. Custo da inscrição: R$ 20,00


DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

As inscrições encerram-se no dia 01 de fevereiro de 2012. Os trabalhos aceitos serão divulgados na página do Cemarx, conforme o cronograma abaixo:

Março de 2012: comunicações e pôsteres
Março de 2012: mesas redondas

Os resultados serão divulgados ao menos três meses antes do início do evento para que todos tenham tempo de solicitar financiamento às agências de fomento e universidades, uma vez que o Cemarx não pode financiar os participantes do evento.

--

Ana Cecília Oliveira Silva
(16)8196-7751
anacecilia1985@gmail.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

UNE lança abaixo-assinado #educação10

A UNE espera realizar, nos próximos meses, a maior campanha em defesa da educação já promovida no Brasil. A mobilização é pela aprovação dos 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-sal como recursos a serem investidos exclusivamente nesse setor. Todo esse dinheiro deverá ser destinado para a erradicação do analfabetismo, a melhoria da estrutura das escolas, o pagamento de salário digno aos professores, a excelência do ensino público na periferia das cidades e nas zonas rurais de todos os municípios, além da ampliação do acesso e da qualidade nas universidades para todas e todos.

A campanha tem o nome #educação10 e contará com um abaixo assinado que, de acordo com as expectativas da UNE, reunirá milhões de assinaturas. “Há na sociedade brasileira, atualmente, um enorme consenso da necessidade de aumentar significativamente os investimentos em educação”, destaca o presidente da entidade Daniel Iliescu.

Os dois objetivos da campanha poderão ser alcançados ainda esse ano. Nos próximos meses, o Congresso deverá votar o projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) do governo federal, que propõe a ampliação dos investimentos no setor para 7% do PIB até 2020, o que não é, definitivamente, suficiente. A UNE defende que o texto seja refeito e garanta o investimento de 10% na educação do Brasil até 2014.

Urgente também é a aprovação do PLS 138/2011, em tramitação no Congresso, que garante 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação. O Fundo Social, criado em 2010, tem o objetivo de garantir que os recursos dessa riqueza natural sejam revertidos com finalidades sociais. A UNE tem certeza que a educação precisa ser, prioritariamente, alvo desses recursos.

Investir na educação pública é a única forma de realmente superar os problemas mais urgentes do Brasil.

> Para assinar online: MailScanner detectou uma poss�vel tentativa de fraude de "startpro.com.br" http://bit.ly/qKyh4V

> Baixe aqui a ficha do abaixo-assinado em jpg.

> Baixe aqui a ficha do abaixo-assinado em pdf.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Rafael Minoro
Imprensa UNE - União Nacional dos Estudantes
11 8614.2689 - 11 5539.2342
imprensa@une.org.br - www.une.org.br
facebook.com/unepelobrasil
youtube.com/uneoficial
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Movimentos preparam “faxina na Rede Globo” para o dia 19/10.

Da Carta do Rio

Nesta segunda-feira (03/10), o plenário do Sindicato dos Jornalistas no Rio de Janeiro ficou lotado. Lideranças dos mais diversos movimentos da sociedade carioca se reuniram para preparar as atividades da Semana Internacional da Democratização da Mídia que ocorrerá entre 17 e 21 de outubro. Na agenda está marcada uma faxina na Rede Globo de televisão no dia 19/10 e um ato pelo Marco Regulatório da Comunicação no dia 18/10.

A semana começará na terça-feira (18/10) a partir das 16 horas no Buraco do Lume com diversas atividades culturais em defesa do Marco Regulatório das Comunicações.

No dia seguinte um grande ato público acontecerá na frente da sede da Rede Globo de televisão no Jardim Botânico. Os organizadores prometem fazer uma “faxina na Globo” como forma de repúdio ao monopólio dos meios de comunicação no Brasil. Será na quarta-feira (19/10) a partir das 13 horas.

“O movimento estudantil do Rio de Janeiro estará em peso na frente da Rede Globo para mostrar nosso descontentamento com as manipulações diárias que vemos na TV”, afirmou o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes, Edson Santana.

O diretor do DCE Facha, José Roberto Medeiros, avisou que a universidade enviará um ônibus lotado com estudantes para protestar contra a Globo. “Assim como outras universidades, a Facha também enviará um ônibus lotado para manifestar nossa insatisfação com esse canal que confunde opinião publicada com opinião pública”, assegurou José Roberto.

Durante a Semana Internacional Pela Democratização da Mídia os movimentos apresentarão a proposta de Marco Regulatório das Comunicações que está aberta para Consulta Pública.

O evento está sendo convocado pelo Facebook através do seguinte link: Lavagem da Calçada da Rede Globo

Atividades culturais pelo Marco Regulatório das Comunicações
Dia: Terça-feira, 18/10, a partir das 16 horas.
Local: Buraco do Lume

Faxina na Rede Globo de Televisão
Dia: Quarta-feira, 19/10, a partir das 13 horas.
Local: Rede Globo de Televisão, (Rua Von Martius, 22, Jardim Botânico).

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pochmann: Pobres que trabalham e estudam têm jornada maior que operários do século XIX por Fernando César Oliveira, site da UFPR


O economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), classificou ontem à noite em Curitiba como “heróis” os brasileiros de famílias pobres capazes de conciliar o trabalho com o estudo.  “No Brasil, dificilmente um filho de rico começa a trabalhar antes de terminar a graduação ou, em alguns casos, até mesmo a pós-graduação”, observou Pochmann.  “Os brasileiros pobres que estudam e trabalham são verdadeiros heróis. Submetem-se a uma jornada de até 16 horas diárias, oito de trabalho, quatro de estudo e outras quatro de deslocamento. Isso é mais do que os operários no século XIX.”  O presidente do Ipea foi um dos palestrantes na abertura da terceira edição do Seminário Sociologia & Política, ao lado da professora Celi Scalon (UFRJ), no Teatro da Reitoria da UFPR. “Repensando Desigualdades em Novos Contextos” é o tema geral do seminário. Promovido pelos programas de pós-graduação em Sociologia e em Ciência Política da instituição, o evento termina nesta quarta-feira (28). Pochmann lembrou que o Brasil levou cem anos, desde a proclamação da República, em 1889, para universalizar o acesso das crianças e adolescentes ao ensino fundamental. “Mas esse acesso foi condicionado ao não crescimento dos recursos da educação, que permaneceram em torno de 4,1% ou 4,3% do PIB. Sem ampliar os recursos, aumentamos as vagas com a queda da qualidade do ensino.” Essa universalização do ensino fundamental, no entanto, não significa que 100% dos brasileiros em idade escolar estejam estudando. Segundo dados apresentados pelo dirigente do Ipea, ainda existem 400 mil brasileiros com até 14 anos fora da escola. Se essa faixa etária for estendida para 16 anos, a cifra salta para 3,8 milhões de pessoas. “A cada dez brasileiros, um é analfabeto. E ainda temos cerca de 45% analfabetos funcionais. É muito difícil fazer valer a democracia com esse cenário.” Em sua fala, Marcio Pochmann também abordou temas como a redução da taxa de fecundidade das mulheres brasileiras, o crescimento da população idosa, o monopólio das corporações privadas transnacionais e a concentração da propriedade da terra. “O Brasil não fez uma reforma agrária, não democratizou o acesso à terra. Temos uma estrutura fundiária mais concentrada do que em 1920, com o agravante de que parte dela está nas mãos de estrangeiros”, afirmou o economista. “De um lado, 40 mil proprietários rurais são donos de 50% da terra agriculturável do país, e elegem de 100 a 120 deputados federais. De outro, 14 milhões trabalhadores rurais, os agricultores familiares, elegem apenas de seis a dez deputados.” Para Marcio Pochmann, a desigualdade é um produto do subdesenvolvimento. “Não que os países desenvolvidos não tenham desigualdade, mas não de forma tão escandalosa.”


Nem revolucionário, nem reformista

Segundo o presidente do Ipea, a participação dos 10% mais ricos no estoque da riqueza brasileira não mudou nos últimos três séculos. Permanece estacionada na faixa percentual em torno de 70 a 75%. “Somos um país de cultura autoritária, com 500 anos de história e menos de 50 anos de vivência democrática. O Brasil não é um país reformista e muito menos revolucionário”, sentencia Pochmann. “A baixa tradição de uma cultura partidária capaz de construir convergências nacionais nos subordina a interesses outros que não os da maioria da população.” Marcio Pochmann afirmou que os ricos não pagam impostos no Brasil. “Quem tem carro, paga IPVA. Quem tem lancha, avião ou helicóptero, não paga nada. E o ITR [Imposto Territorial Rural] é só pra inglês ver”, exemplificou. “Quem paga imposto no Brasil são basicamente os pobres.” Um estudo do Ipea teria demonstrado que os moradores de favelas pagam proporcionalmente mais IPTU do que os brasileiros que vivem em mansões. “Quem menos paga é quem mais reclama de imposto. Tanto que impostômetro foi feito no centro rico de São Paulo.” Pochmann observa que o tema das desigualdades não gera manifestações, não gera tensão. “Não há greve em relação às desigualdades.”


Trabalho imaterial

Na avaliação de Márcio Pochmann, a sociedade mundial está cada vez mais assentada no que ele chama de “trabalho imaterial”, associado a novas tecnologias de informação, como aparelhos celulares e microcomputadores. “O trabalhador está cada vez mais levando trabalho pra casa.” Essa sociedade do trabalho imaterial, conforme o dirigente do Ipea, pressupõe uma sociedade que tenha como principal ativo o conhecimento. “Pressupõe o estudo durante a vida toda, e o ensino superior apenas como piso.”
Pochmann criticou ainda a forma como a comunidade acadêmica tem tratado o tema das desigualdades no país. “O tema tem sido apresentado de forma muito descritiva e pouco de enfrentamento real e efetivo. Em que medida a discussão está ligada a intervenções efetivas, a políticas que possam de fato alterar a realidade como a conhecemos?”
Na avaliação dele, a fragmentação e a especialização das ciências sociais aprofundariam o quadro de alienação sobre o problema das desigualdades. “As pesquisas não mudam a realidade. Quem muda a realidade é o homem. Agora, as pesquisas, as teorias mudam o homem. Se mudarem o homem, ele muda a realidade. Nada nos impede de fazer isso, a não ser o medo, o medo de ousar.”