quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL

ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL

Diversas entidades, instituições, organizações e movimentos sociais que compõem o campo democrático da sociedade brasileira promoverão no próximo dia 29 de janeiro, sexta-feira, às 9h00, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL.
Tal iniciativa tem como objetivo mostrar à população de nossa cidade, de nosso Estado e de nosso país a necessidade da implementação de todas as medidas de preservação e recuperação ambiental previstas hoje no Código Florestal, dentre elas, a averbação e reflorestamento das reservas legais e a recomposição arbórea das áreas de preservação permanente, medidas essas essenciais ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade, ao conforto climático, à prevenção de tragédias ambientais e ao combate à erosão genética.
O evento servirá como contraponto às iniciativas dos setores mais atrasados do ruralismo brasileiro que, capitaneados pela CNA-Confederação Nacional da Agricultura e pelos deputados federais e senadores da chamada "bancada ruralista", tentam promover mudanças no Código Florestal, que, se aprovadas, tornariam inócuas para o meio ambiente e para a qualidade de vida as medidas nele previstas. Na contramão da História, as propostas dos ruralistas atendem tão somente a interesses corporativos ilegítimos e estão desconectadas da realidade social brasileira e das necessidades ambientais do planeta.
Dada a importância desse evento, estarão presentes representações de entidades internacionais e nacionais do porte do Greenpeace e S.O.S Mata Atlântica e demais entidades.
LISTA ATUALIZADA DE PARTICIPANTES/APOIADORES
(por ordem alfabética)
1. ABEEF – Associação de Estudantes de Engenharia Florestal
2. ADUSP – Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo
3. Agenda Ambiental – Núcleo de Política e Ciência Ambiental – Depto. Biologia – FFCLRP - USP
4. ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes Livres
5. ANPG – Associação Nacional de Pós-Graduandos
6. ANVB – Associação Nacional dos Violeiros do Brasil
7. APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - Subsede de Ribeirão Preto
8. Associação Amigos do Memorial da Classe Operária
9. Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil
10. Associação Cultural Humanística
11. Associação Olhos D’Água
12. AVA – Associação Vida Animal
13. CEBES – Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
14. CEDHEP – Centro de Direitos Humanos e Educação Popular – Ribeirão Preto
15. Cedro-Mulher – Centro de Defesa dos Direitos da Mulher
16. CELACC – Centro de Estudos Latino-americanos de Comunicação e Cultura – ECA - USP
17. Centro Acadêmico Rui Barbosa da Escola de Educação Física e Esporte da USP
18. Centro Cultural Orùnmilá – Ribeirão Preto
19. Centro de Formação Dom Hélder Câmara
20. Ciranda em Defesa da Educação Infantil Pública, Gratuita e de Qualidade
21. Círculo de Ação Popular José Rosa Melo – CAP-Quintino
22. Coletivo Educador Ipê Roxo
23. Comitê em Defesa da Reserva Legal – Ribeirão Preto
24. CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas
25. COOPERECOS – Cooperativa de Manejo da Agrobiodiversidade do Assentamento Sepé Tiarajú
26. Diretório Acadêmico da Biologia – Barão de Mauá – Ribeirão Preto
27. ECOSURFI – Entidade Ecológica dos Surfistas – Itanhaém-SP
28. EIV-SP — Estágio Interdisciplinar de Vivência/São Paulo
29. Entidade Ambientalista Ibiré
30. Estação Luz Espaço Experimental de Tecnologias Sociais
31. EXNEEF — Executiva Nacional de Educação Física
32. FEPARDO – Federação das Entidades Ambientalistas da Bacia do Rio Pardo
33. FERAESP – Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo
34. Fórum dos Cursinhos Populares de Ribeirão Preto e Região
35. Fórum dos Movimentos Sociais – Itaituba-PA
36. GREENPEACE
37. Grupo de Pesquisa Educação e Direito na Sociedade Brasileira Contemporânea - UFSCar
38. Grupo de Pesquisa Trabalho, Organização Social e Comunitária – Depto. Psicologia - UFSCar
39. Instituto Cultural Lindolpho Silva
40. Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental Planeta Verde - Taquaritinga
41. MEGaia – Movimento Estudantil Gaia – Barão de Mauá – Ribeirão Preto
42. Movimento das Artes – Ribeirão Preto
43. Movimento do Ministério Público Democrático
44. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
45. NEPA – Núcleo de Pesquisa em Política Ambiental – EESC-USP
46. NEPED – Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres – Depto. Sociologia - UFSCar
47. OCA – Laboratório de Educação e Política Ambiental – ESALQ - USP
48. ONG Ribeirão Em Cena
49. Pastorais Sociais da Arquidiocese de Ribeirão Preto
50. PCB – Partido Comunista Brasileiro — Secretaria Estadual
51. PCdoB – Partido Comunista do Brasil – Comitê Municipal
52. PDT – Partido Democrático Trabalhista
53. PRÁXIS – Instituto de Políticas Públicas
54. PRODEMA – Proteção e Defesa do Meio Ambiente – Jandira-SP
55. PSOL – Partido Socialismo e Liberdade
56. PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados
57. PT – Partido dos Trabalhadores – Diretório Municipal de Ribeirão Preto
58. PV – Partido Verde - Araraquara
59. SASP – Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo
60. Seminário Gramsci
61. Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto
62. Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos – Ribeirão Preto
63. SINSPREV – Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência – Ribeirão Preto
64. Sociedade Ecológica Boca da Mata - Cajuru
65. S.O.S. Mata Atlântica
66. UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
67. UEE – União Estadual dos Estudantes – São Paulo
68. UJS – União da Juventude Socialista
69. UNE – União Nacional dos Estudantes
70. UPES – União Paulista dos Estudantes Secundaristas

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO DO ATO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL.

REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO DO ATO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL.

A sociedade se mobiliza contra as alterações do Código Florestal e convida a todos para participarem da reunião de organização do ato.

Local: Memorial da Classe Operária-UGT na Rua José Bonifácio nº 59
Data: Terça-feira, 26 de Janeiro
Horário: às 19h30.
Pauta: - Preparativos para o ATO de 29/01 às 8h30min na Câmara Municipal
- Aprovação do Manifesto


DEFENDA A RESERVA LEGAL NOS IMÓVEIS RURAIS

O QUE É RESERVA LEGAL?
Reserva Legal é uma área correspondente a no mínimo 20% dos imóveis rurais da nossa região, e que por lei, deveriam estar cobertas por vegetação nativa (mata, cerrado, cerradão, etc.) além das áreas de preservação permanente (às margens dos rios, nascentes, áreas declivosas, etc.). Essa vegetação nativa é necessária à manutenção dos processos ecológicos, como por exemplo: regulação do clima, preservação da água, conservação do solo, manutenção da biodiversidade e abrigo e proteção da fauna e flora nativas.
O Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/65) e a Legislação complementar que o regulamenta, determina que os imóveis rurais devem manter ou reflorestar essas áreas, que deverão ser averbadas nos cartórios de registro dos imóveis, sendo vedada a alteração de sua destinação.

PORQUE OS GRANDES PRODUTORES RURAIS (LATIFUNDIÁRIOS), RURALISTAS E USINEIROS, SÃO CONTRA A RESERVA LEGAL?

Como esses setores não cumpriram as diretrizes do Código Florestal e demais legislações ambientais vigentes, a nossa região sofreu um violento desmatamento. Tínhamos até 1975 cerca de 22% de floresta nativa, com a chegada do PROÁLCOOL e o avanço da cana na região, sobrou menos de 4% de cobertura florestal.
Hoje alegam que não podem perder essa área de cultivo (cana) conseguida ao arrepio da lei, porque terão prejuízo econômico, acenando com argumentos, como: a redução do “emprego” e a diminuição da produção de “alimentos” (cana), etc.
Dizem que para deixar de “produzir” nesses 20% de área e ainda recompor a mata nativa, só com a indenização do Estado. Além de não cumprirem a lei e viverem de créditos subsidiados, querem mais dinheiro público.
O ataque mais recente e furioso desses setores contra a Reserva Legal, tem uma razão econômica, ainda maior. A Comunidade Econômica Européia e demais países importadores de etanol e de outros produtos agropecuários, passaram a exigir a certificação ambiental e de sustentabilidade, das atividades agropecuárias. Essas certificações exigem o completo cumprimento da legislação ambiental e florestal do Brasil, entre elas, a Reserva Legal prevista no Código Florestal.

QUAL O GANHO AMBIENTAL DE SE MANTER RESERVA LEGAL NO IMÓVEL RURAL?

Diversos empresários rurais com visão de futuro, responsabilidade social e ambiental, têm suas reservas implantadas e muitas vezes em áreas superiores à exigida pela lei, pois têm consciência de sua importância e que podem aumentar seus lucros com estas áreas conservadas.
Eles sabem que:
· A manutenção da vegetação nativa ajuda na conservação do solo, da água, preserva os inimigos naturais das pragas e doenças, melhora a umidade relativa do ar, garantindo uma maior produtividade e sustentabilidade.
O mercado internacional está cada vez mais interessado em produtos orgânicos, limpos e produzidos de forma sustentável, portanto, um imóvel rural com reserva legal e que adote um manejo ambiental correto pode obter as certificações necessárias e agregar muito valor a seus produtos, tanto no mercado interno como para a exportação.
Em tempo de aquecimento global, a implantação e manutenção da reserva legal podem ser utilizadas como fonte geradora de recursos com a venda dos créditos de carbono para entidades e empresas internacionais interessadas.
A implantação das reservas e sua conservação poderão gerar muitos empregos diretos e indiretos (produção de mudas nativas e insumos, equipamentos e mão de obra para a recuperação da vegetação nativa, turismo rural e ecológico, monitoramento ambiental e turístico, etc.), minimizando os problemas ambientais e sociais ocasionado pela intensa produção agrícola.

VOCÊ QUE ESTÁ NA CIDADE SOFRE AS CONSEQÜÊNCIAS DA FALTA DA RESERVA LEGAL NA ÁREA RURAL

Os cursos d’água (rios e córregos) e o lençol subterrâneo diminuem, pois as matas protegem as nascentes e favorecem a infiltração da água das chuvas para recarga dos aqüíferos (Aqüífero Guarani);
A falta das matas tem modificado o clima da região, que está ficando mais quente e seco, com a alteração do regime das chuvas que ficam cada vez mais concentradas num pequeno período do ano, ocasionando tempestades e enchentes, agravadas pela intensa impermeabilização do solo;
A falta de uma cobertura florestal adequada tem aumentado os problemas de saúde da população, pela baixa umidade relativa do ar, poluição e invasão de vetores de diversas doenças pela ausência dos inimigos naturais;
A falta das matas na área rural causa desequilíbrio da fauna, ou seja, falta abrigo para os insetos, aves e outros animais e eles acabam buscando refúgio nas praças e áreas verdes da cidade, causando problemas e incômodo para a população.

NÃO PERMITA QUE ACABEM COM AS NOSSAS MATAS EM NOME DO LUCRO IMEDIATISTA DE POUCOS E EM PREJUÍZO DA CONTINUIDADE DA VIDA.

sábado, 16 de janeiro de 2010

CAPITAL DO AGRONEGÓCIO














Essa foto tirei hoje dia 16/01/2010 na frente de casa, quis compartilhar com os amigos que pelo menos aqui na minha cidade ainda convivemos com alguns aspectos do campo, como essas lindas vaquinhas pastando no asfalto, até liguei na zoonoses mas ninguém atendeu, qualquer dia desses vou postar a dos cabritos que direto passam por aqui na minha rua para comer as folhas da arvore em frente de casa, férias no campo, bobagem, só basta ficar em casa nas tardes de sábado e domingo...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Revisando a História CCC


O Plano Nacional de Direitos humanos trouxe à tona a discussão sobre a abertura dos arquivos da ditadura que até hoje em nosso País não foi devidamente documentada e esclarecida perante a sociedade e principalmente para as famílias das vitimas que deram sua vida em nome de uma nação livre do fascismo e terror que o regime militar impôs com os vários atos institucionais e pela polícia política que se utilizava da estrutura do estado para pregar o terror e morte para aqueles que ousavam questionar o atual regime.
Muitos daqueles que colaboraram com o terror ainda estão muito vivos e tentam ainda influenciar os rumos do País através de suas atividades profissionais, e por isso que acho interessante compartilhar com os amigos uma matéria da revista Cruzeira de 9 de novembro de 1968, que me foi passada por email e também se encontra no blog
http://cloacanews.blogspot.com e reproduzo aqui para vocês conheceram um pouco das atividades desenvolvidas no CCC pelo jornalista Boris Casoy segundo matéria de Pedro Medeiros e as fotos de Manoel Motta na revista, confiram é só clicar nas fotos que a matéria se abre para facilitar a leitura e tirem suas conclusões.





















sábado, 2 de janeiro de 2010

NOVO HORIZONTE


Mais um ano que se finda, e com ele também desejo que se finde todas as mazelas sociais, como a violência urbana, desemprego, injustiça social, concentração de renda e de terra, consumismo, desmatamento e poluição, enfim a lista é grande, e não é na passagem de um ano para outro que esse processo vai se findar, mas sim em cada ação cotidiana vamos pavimentando nosso caminho para um futuro melhor.
Desejo que 2010 renasça em nossos corações ávidos de esperança e engajamento para mudarmos aquilo que não podemos mais conviver, esse ano que surge com um desafio para nossa sociedade que necessita aprofundar as mudanças rumo ao desenvolvimento soberano, e o debate que o ano eleitoral promove nos leva a se comprometer com um projeto que seja de fato significativo para nossa sociedade, e que esse projeto leve em conta e perpetue a distribuição de renda, no investimento na educação pública de qualidade, no atendimento a saúde cada vez mais universalizado, na prevenção da criminalidade antes da opressão, que o foco seja o social em contrapartida do capital sempre, esse são os votos que faço para 2010 e que juntos todos estejamos empenhados nesta luta, um grande abraço a todos os amigos e amigas que tive o prazer de compartilhar um 2009 de muitas lutas e que venha 2010.

Fábio Henrique Granados Sardinha
Presidente União da Juventude Socialista – RP
Vice regional União Estadual dos estudantes de São Paulo
Professor e Pós Graduando em História Cultura e Sociedade