quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Situação educação RP. Falar o que quer para esconder o que é...


Em matéria de política temos que observar sempre o que não é dito para compreender certos fatos administrativos que afetam a população, como acontece em Ribeirão em diversos setores como o Daerp, nas licitações, Coderp, Infraestrutura, Saúde dentre outros.
Mas gostaria de especificar a questão da educação em nossos município que enfrenta graves problemas que não é de hoje, que vão desde denúncias de desvio de verba a tempos atrás por servidores, questão do atraso dos uniformes escolares, crianças fora de creches, dentre outros.
Mais vou refletir sobre o fato mais recente que foi o esforço da administração em aprovar na câmara o projeto inconstitucional que prorrogava o contrato dos professores emergenciais, que graças a ousadia e atitude dos professores presentes este projeto inconstitucional não foi aprovado, com esta derrota devido a mobilização social da sociedade civil, agora a tática é tentar criminalizar e responsabilizar os professores organizados neste movimento de forma sútil muitas vezes, caso venha a faltar professores na rede.
E ai que volto a questão acima que é necessário entender o que não é dito para compreender tais fatos, como por exemplo que a folha de pagamento está onerosa devido à falta de planejamento da atual gestão, principalmente quando assumi compromissos políticos partidários que dão sustentação a sua base parlamentar através do comissionamento de servidores, que segundo informações só na educação são 142, fora as outras secretarias que segundo estimativas passam de 700, comissionados esses que muitos são indicações de vereadores da base, pois é através desta prática nefasta de apoio político que a prefeita aprova o que bem entende na câmara, inclusive a lei que prorrogava os contratos emergenciais dentre outras matérias que não são aprovadas quando não interessa, como o caso do relatório da CPI dos transportes que foi rejeitado pela base, mesmo com mais de 15 cláusulas contratuais não cumpridas.

Enfim, caso falte professor, o que tem que ser dito  de fato, que isso é devido a uma decisão política da atual gestão, pois os professores e professoras organizados são os mais interessados na educação pública de qualidade, pois escolheram esta profissão por um ideal bem diferente daqueles que dizem nos representar, e por esse compromisso jamais aceitaremos que educação seja moeda de troca partidária e apadrinhamentos como ocorre nas direções, por uma escola pública de qualidade hoje e sempre.

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