Em matéria de política
temos que observar sempre o que não é dito para compreender certos fatos
administrativos que afetam a população, como acontece em Ribeirão em diversos
setores como o Daerp, nas licitações, Coderp, Infraestrutura, Saúde dentre
outros.
Mas gostaria de
especificar a questão da educação em nossos município que enfrenta graves
problemas que não é de hoje, que vão desde denúncias de desvio de verba a
tempos atrás por servidores, questão do atraso dos uniformes escolares,
crianças fora de creches, dentre outros.
Mais vou refletir sobre o
fato mais recente que foi o esforço da administração em aprovar na câmara o
projeto inconstitucional que prorrogava o contrato dos professores emergenciais,
que graças a ousadia e atitude dos professores presentes este projeto
inconstitucional não foi aprovado, com esta derrota devido a mobilização social
da sociedade civil, agora a tática é tentar criminalizar e responsabilizar os
professores organizados neste movimento de forma sútil muitas vezes, caso venha
a faltar professores na rede.
E ai que volto a questão
acima que é necessário entender o que não é dito para compreender tais fatos, como
por exemplo que a folha de pagamento está onerosa devido à falta de planejamento
da atual gestão, principalmente quando assumi compromissos políticos partidários
que dão sustentação a sua base parlamentar através do comissionamento de
servidores, que segundo informações só na educação são 142, fora as outras
secretarias que segundo estimativas passam de 700, comissionados esses que
muitos são indicações de vereadores da base, pois é através desta prática
nefasta de apoio político que a prefeita aprova o que bem entende na câmara,
inclusive a lei que prorrogava os contratos emergenciais dentre outras matérias
que não são aprovadas quando não interessa, como o caso do relatório da CPI dos
transportes que foi rejeitado pela base, mesmo com mais de 15 cláusulas
contratuais não cumpridas.
Enfim, caso falte
professor, o que tem que ser dito de
fato, que isso é devido a uma decisão política da atual gestão, pois os
professores e professoras organizados são os mais interessados na educação
pública de qualidade, pois escolheram esta profissão por um ideal bem diferente
daqueles que dizem nos representar, e por esse compromisso jamais aceitaremos que
educação seja moeda de troca partidária e apadrinhamentos como ocorre nas
direções, por uma escola pública de qualidade hoje e sempre.
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