Estes são poemas de um grande amigo e professor que merecer ser publicado neste espaço, poemas são como licores para alma e estes abaixo são da melhor qualidade.
Tempo!
Inverno de 2011 – Wlaumir Doniseti de Souza
O tempo é sujeito
É categórico
Oculto nas horas alegres
Explicito nos ensejos mortais
Ladrão que se furta - nos roubando
Larapio do que?
De si mesmo.
Desonesto!
Sempre a sussurrar, qual amante em pleno gozo
- Você tem muito tempo!
Assim, segue-se
O Amor fica para amanhã
O declarar-se, para depois
O Sorriso, retardado
O abraço, na espera
O maior simulacro do tempo
Fazer-se presente a todo momento
No presente, o passado sutil
No futuro, o presente se entende
Longos cabelos loucos o do tempo
Envolve-nos, nos fascina
Para que depois
Descubramos
O tempo?
Se foi!
Espiar
Wlaumir Doniseti de Souza
Angústia, palavra fácil
Qualquer um pode dizê-la
Tão democrática,
Até o analfabeto lhe tem direito
Qual exército da OTAN
Oferece-se.
Exibida em praça pública!
Difícil é senti-la.
De onde veio?
A que motivo?
Terá razões ou é volúvel inconseqüente
Na praça todos a assente
Queria a dona quimera compreendê-la
Deitá-la
E qual espelho refletido
Lado alado
Acariciar com o olhar
Lacrimoso, pois em febre
E perguntar-lhe
Diga caleidoscópio
Por que te mereço?
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