segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Poemas

 Estes são poemas de um grande amigo e professor que merecer ser publicado neste espaço, poemas são como licores para alma e estes abaixo são da melhor qualidade.
Tempo!
Inverno de  2011 – Wlaumir Doniseti de Souza
O tempo é sujeito
É categórico
Oculto nas horas alegres
Explicito nos ensejos mortais

Ladrão que se furta - nos roubando
Larapio do que?
De si mesmo.

Desonesto!
Sempre a sussurrar, qual amante em pleno gozo
- Você  tem muito tempo!

Assim, segue-se
O Amor fica para amanhã
O declarar-se, para depois
O Sorriso, retardado
O abraço, na espera

O maior simulacro do tempo
Fazer-se presente a todo momento
No presente, o passado sutil
No futuro, o presente se entende

Longos cabelos loucos o do tempo
Envolve-nos, nos fascina
Para que depois
Descubramos
O tempo?
Se foi!
Espiar
Wlaumir Doniseti de Souza
Angústia, palavra fácil
Qualquer um pode dizê-la
Tão democrática,
Até o analfabeto lhe tem direito
Qual exército da OTAN
Oferece-se.
Exibida em praça pública!

Difícil é senti-la.
De onde veio?
A que motivo?
Terá razões ou é volúvel inconseqüente
Na praça todos a assente

Queria a dona quimera compreendê-la
Deitá-la
E qual espelho refletido
Lado alado
Acariciar com o olhar
Lacrimoso, pois em  febre
E perguntar-lhe

Diga caleidoscópio
Por que te mereço?



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